11 de setembro de 2015

Curiosidades e fatos sobre o Nazismo

Hoje nós vamos ver algumas curiosidades e fatos sobre ninguém menos do que os nazistas, que ficaram conhecidos na Segunda Guerra Mundial por sua crueldade sem igual.

RootOfAllLight, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
A suástica, ou cruz gamada, não é necessariamente um símbolo nazista, ela é na verdade um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes. 
Ela é um símbolo religioso em forma de cruz cujas hastes têm as extremidades recurvas ou angulares e que, entre brâmanes e budistas, representava a felicidade, a boa sorte, a saudação e a salvação. Por isso você já deve ter visto ela sendo usada em algum mangá ou anime por aí.

Bundesarchiv, B 145 Bild-F051673-0059 / CC-BY-SA, CC BY-SA 3.0 DE, via Wikimedia Commons
Muitos soldados e líderes nazistas, incluindo Hitler e Hermann Göring, eram defensores dos direitos dos animais e conservação do meio ambiente. O próprio Hitler era vegetariano e, embora animais tenham sido usados em experiências nazistas, o Führer desprezava qualquer forma de crueldade animal. Educação sobre leis de proteção animal foram introduzidas em todos os níveis de ensino e a Lei de Caça Reich foi promulgada limitando a caça de animais.
Eles ainda limitaram o uso de animais em pesquisas cientificas e criaram regras para abater animais sem crueldade excessiva.

Fridolin freudenfett (Peter Kuley), CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Os nazistas queriam limpar a Europa dos judeus, o que torna estranho o fato deles permitirem que o Der Krankenhaus jüdischen Gemeinde (Hospital da Comunidade Judaica) permanecesse intacto no coração de Berlim.
A crença geral é que, como muitos pacientes e funcionários vieram de origens mistas, os nazistas tinham de manter o hospital aberto para evitar irritar os parentes não-judeus dos pacientes.
Outra teoria, muito mais macabra, diz que eles usaram o hospital para "limpar" os judeus antes de transportarem eles aos campos de concentração.

צילום:ד"ר אבישי טייכר, CC BY 2.5, via Wikimedia Commons
A Alemanha nazista cometeu assassinatos em massa em uma escala sem precedentes. Os nazistas e seus aliados mataram cerca de seis milhões de judeus durante o holocausto.

Ludwig Hohlwein, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Os nazistas queriam introduzir a poligamia para aumentar a taxa de natalidade das famílias que eles consideravam perfeitas, ou seja, que representavam a raça ariana. Eles também achavam que isso iria ajudar a repor as vidas perdidas na guerra mais rapidamente.
Eles até mesmo tinham uma iniciativa chamada "Lebensborn" ou em nossa língua "Fonte da Vida", que impedia as mulheres e meninas solteiras de abortar, oferecendo partos em condições de anonimato, e colocando as crianças ilegítimas para adoção, preferencialmente por famílias de membros da SS. 
Acredita-se ainda que o "Lebensborn" foi responsável pelo sequestro de milhares de crianças das áreas ocupadas pela Alemanha nazista.

National Archives of Norway, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Embora seja um fato contestado, acredita-se que os médicos da Alemanha nazista foram os primeiros a identificar a ligação entre tabagismo e câncer de pulmão. Isso levou a primeira campanha pública anti-tabagismo da história moderna, e por sua vez a uma redução nas taxas de tabagismo anual per capita na Alemanha.
Várias leis anti-tabagismo foram postas em prática pelos nazistas. Em 1938, a Luftwaffe e a Reichspost impuseram uma proibição de fumar entre os seus membros. O tabagismo foi proibido em instituições de saúde, vários cargos públicos e em casas de repouso, já as parteiras foram impedidas de fumar quando em serviço. Em 1939, o Partido Nazista proibiu fumar em todos os seus escritórios e lojas. Fumar também foi proibido nas escolas e nos bondes. Eles até chegaram a chamar o tabaco de "veneno genético".

Apemcz, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Segundo Rochus Misch, que serviu como telefonista no bunker de Berlim e também como guarda-costas de Hitler, o ditador adorava contar piadas, muitas vezes ele repetia as únicas que sabia várias vezes para seus convidados.

Ferdinand Schmutzer,Austrian National Library, Domínio público, via Wikimedia Commons
Os nazistas ofereceram uma recompensa pelo assassinato de Albert Einstein. Mas o cientista conseguiu escapar e continuou a criticar os nazistas na Inglaterra.

Jean Bungartz, Domínio público, via Wikimedia Commons
Os nazistas queriam criar coelhos gigantes, a Operação Munchkin foi um plano nazista para criar coelhos angorá gigantes em campos de concentração, a fim de fornecer roupas forradas de pele para as forças armadas de Hitler.
Como os nazistas eram contra crueldades animais, eles decretaram que os coelhos 
deveriam ser mantidos em celas onde eles tinham "muito espaço".
Segundo registros, eles tinham 6.500 coelhos até o final de 1941 e 25.000 em 1943. No entanto, a quantidade total de lã recolhida era menos do que cinco toneladas, e o plano foi abandonado.

Radspunk, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
O regime nazista promoveu o uso de metanfetamina entre os seus soldados. Enquanto outras drogas foram proibidas e desencorajadas, a metanfetamina foi considerada um produto milagroso quando apareceu no mercado no final da década de 1930, isso porque ela dava energia de sobra aos soldados, permitindo a eles lutarem por mais tempo e realizarem mais tarefas.

UnknownUnknown, Krause Papierwerke, Domínio público, via Wikimedia Commons
O famoso Fusca (cujo nome verdadeiro é Volkswagen Type 1) é na verdade uma criação nazista. 
Em maio de 1934, numa reunião no Hotel Kaiserhof, em Berlim, o líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler, insistiu em um veículo que pudesse acomodar dois adultos e três crianças, mas que não consumisse mais de sete litros de combustível por 100 km.
Em 22 de junho de 1934, Ferdinand Porsche recebeu um contrato de desenvolvimento da Verband der Automobilindustrie (Associação Alemã da Indústria Automotiva) para o protótipo do futuro carro nazista que viria a se tornar um sucesso ao redor do mundo.

Los Angeles Times, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons
Os nazistas, e principalmente Hitler, ficaram conhecidos por seguirem sua ideologia apenas quando era conveniente a eles. Por exemplo, as autoridades alemãs permitiram que a esgrimista meio judia Helene Mayer representasse a Alemanha em Berlim durante as Olimpíadas para agradar as potências estrangeiras.
Adolf Hitler certa vez também fez amizade com uma judia/católica chamada Rosa Bernile Nienau, uma amizade que só terminou quando altos funcionários nazistas interferiram, cinco anos depois. 
Ele também garantiu que o médico judeu de sua mãe fosse protegido, assim como a esposa judia de seu motorista.

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