Se você é leitor do blog já faz algum tempo, você sabe que muitas das pessoas que estão na cadeia são inocentes (cerca de 20.000 apenas nos E.U.A), o que significa que muitos assassinos, estupradores e criminosos em geral nunca foram pegos por seus crimes. Para se ter uma ideia a polícia se tornou tão "inútil" que segundo novos dados a polícia americana resolve apenas 60% dos crimes mais pesados, no Brasil é ainda pior, apenas no Rio de Janeiro 96% dos casos arquivados desde 2007 ainda estão abertos, ou seja os culpados nunca foram presos.
Por isso é seguro dizer que existem milhões de criminosos no mundo todo que nunca foram pegos, mas como a lista completa seria muito grande vamos focar em alguns dos casos principais.
Yann Caradec from Paris, France, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
Issei Sagawa é um assassino canibal e necrófilo que em 1981, enquanto estava em Paris, matou e comeu a aluna holandesa Renée Hartevelt, de 25 anos, depois de matá-la ele ainda cometeu atos de necrofilia com o cadáver.
Após convidá-la para realizar um trabalho de escola, o japonês atirou em sua nuca com um rifle enquanto a mulher recitava um poema em alemão a seu pedido, após o ato ele manteve relações sexuais com o cadáver e se retirou do apartamento, após algumas horas retornou, esquartejou-a e comeu vários pedaços de sua carne. Pedaços da vítima foram encontrados em sua geladeira, cuidadosamente embrulhados.
Sagawa não resistiu à prisão, que aconteceu quando ele estava andando com pedaços de sua vítima em duas malas, ele confessou o crime e ainda descreveu o sabor da carne de Renée Hartevelt como sendo semelhante ao gosto do atum. O motivo para o assassinato é que ele queria absorver a energia dela através do canibalismo. Ele também admitiu que durante a sua infância mantinha relações sexuais com seu cachorro.
Sagawa não resistiu à prisão, que aconteceu quando ele estava andando com pedaços de sua vítima em duas malas, ele confessou o crime e ainda descreveu o sabor da carne de Renée Hartevelt como sendo semelhante ao gosto do atum. O motivo para o assassinato é que ele queria absorver a energia dela através do canibalismo. Ele também admitiu que durante a sua infância mantinha relações sexuais com seu cachorro.
O problema é que seu pai era muito rico e já havia livrado seu filho de outra situação envolvendo tentativa de estupro, ele então novamente contratou um ótimo advogado, depois de 2 anos sem um julgamento, o japonês foi considerado insano e mandado para uma clinica psiquiátrica, mas era tudo mentira, depois de ser deportado para o Japão ele foi declarado são, e como seu crime foi em solo francês, ele nunca foi preso no Japão.
Depois do acontecimento ele passou a ganhar a vida com o interesse da mídia em seu crime, eles já fizeram documentários e filmes sobre sua história, e ele estava consideravelmente bem de vida. Em entrevista ele disse que o fato de ganhar a vida assim é o seu verdadeiro castigo, mas ele não aparentou estar sentindo remorso pelo crime.
Em 2013, Sagawa foi hospitalizado devido a um infarto cerebral, que danificou permanentemente seu sistema nervoso. Posteriormente, morou sozinho e precisou de assistência diária, fornecida pelo irmão mais novo ou por cuidadores. Nessa época ele finalmente afirmou ter se arrependido de suas ações.
Em 2022, o irmão mais novo de Sagawa e um de seus amigos, emitiram um comunicado declarando que o falecimento do criminoso ocorreu no dia 24 de novembro daquele ano, em virtude de uma pneumonia. Ele morreu com 73 anos, e apenas seus parentes compareceram ao funeral.
Foto de Adam Littman Davis na Unsplash |
Dalva Lima da Silva é uma serial killer brasileira que matou mais de 30 cães e gatos, alguns tiveram seu sangue drenado e ela jogou seus corpos fora na própria calçada, em sacos de lixo. Dalva deveria ter pego 12 anos de cadeia, mas teve sua prisão revogada porque segundo a Polícia Civil, o crime era de menor potencial ofensivo. Se ela fosse presa, esta seria a primeira vez na história do Brasil que uma pessoa iria para a cadeia por tortura e morte de animais.
Mesmo sendo pega com diversas provas e até admitindo ter assassinado 5 dos animais, Dalva não foi presa e pelo visto não será.
Federal Bureau of Investigation, Domínio público, via Wikimedia Commons |
O Voo 305 decolou no horário às 14h30min, Cooper passou um bilhete para a comissária de bordo mais perto dele em um assento preso à porta traseira. A comissária colocou o bilhete na bolsa sem olhá-lo achando que ele estava dando seu número para ela como uma cantada. Cooper inclinou-se para ela e sussurrou, "Srta., é melhor você olhar aquele bilhete. Eu tenho uma bomba". Foi ai que o sequestro começou.
Cooper abriu a maleta o suficiente para que ela pudesse ver oito cilindros vermelhos que pareciam uma bomba e depois de fechar a maleta, ele exigiu duzentos mil em "moeda americana negociável", quatro paraquedas (dois primários e dois de reserva), e um caminhão de combustível esperando em Seattle para reabastecer a aeronave. A comissária transmitiu as instruções de Cooper para a cabine de comando; quando ela voltou, ele estava usando óculos escuros.
A aeronave voou em círculos por aproximadamente duas horas para dar tempo a polícia de Seattle e o FBI reunir o dinheiro e os paraquedas de Cooper, além de mobilizar o pessoal de emergência.
Cooper pediu mais um uísque e água, pagou pela bebida (insistindo para a comissária ficar com o troco) e se ofereceu para pedir refeições a tripulação durante a parada em Seattle. O FBI finalmente reuniu seu dinheiro e quando o avião finalmente pousou ele libertou os reféns, pegou o dinheiro e os paraquedas e decolou novamente. Dois caças militares da Base Aérea McChord seguiram a aeronave, um acima e o outro abaixo, fora da visão de Cooper. Mesmo assim quando o avião pousou novamente Cooper já não estava a bordo, ele havia saltado de paraquedas sem que os militares vissem.
Embora os agentes do FBI tivessem encontrado 66 impressões digitais, a gravata preta e o alfinete da gravata, tivessem várias descrições dadas pelos reféns e um retrato falado, eles nunca encontraram o culpado pelo sequestro que foi erroneamente chamado pela mídia de D.B Cooper (que era o nome de outro criminoso que foi interrogado pela policia).
Descrito pelos reféns como calmo, inteligente, agradável e bondoso, Cooper ganhou o coração de muitos americanos, já que seu crime não foi violento e sua escapada foi surpreendente. Ele fugiu com o equivalente a US$ 1,107,000 atuais. A investigação do crime durou incríveis 45 anos, mas a polícia e o FBI nunca encontraram nada, e fecharam o caso em julho de 2016. Cooper hoje deve estar com cerca de 80 anos e seu caso ainda é o único sequestro aéreo nunca resolvido da história americana.
Alejandro Rosales, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
De todos os 300 assassinatos apenas 3 pessoas foram presas, mas a polícia torturou os prisioneiros para que eles confessassem e até chegaram a matar outro preso. Até hoje ninguém foi realmente preso por todas essas mortes.
National Police Gazette, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Tudo começou em 1888 em Londres quando prostitutas começaram a aparecer mortas. Matar prostitutas era algo comum naquela época, mas essas tinham sido mortas de uma maneira mais brutal. Até 1891 já eram 11 assassinatos, nem todos pareciam ter sido feitos pela mesma pessoas mas todos foram jogados no "caso dos assassinatos de Whitechapel".
O caso não foi levado muito a sério, até que uma carta foi mandada para a polícia contento parte do rim de uma pessoa, o caso atraiu a atenção da mídia e outra carta foi mandada, mas ela pode ter sido falsa, mandada pelos próprios jornalistas para "esquentar" o caso. Mesmo assim a carta continha o nome Jack, o Estripador e o apelido pegou. Jack foi descrito por testemunhas como um homem branco, de aparência normal que usava um chapéu de caçador.
E foi aí que a coisa estourou de vez, todo mundo achava que sabia quem era Jack, foram mais de 100 denúncias e a polícia até chegou a investigar a maioria delas mas não encontrou um culpado. Muitos desses "culpados" eram judeus que foram denunciados por puro racismo. A inutilidade da polícia ajudou a dar ainda mais fama para o caso. Até mesmo pessoas que nunca poderiam ser Jack, como o escritor de Alice no País das Maravilhas Lewis Carrol e o cirurgião da Rainha, foram acusados de ser o assassino. A polícia vez vários exames de DNA mas não encontrou nada.
Os casos esfriaram, prostitutas ainda estavam morrendo, mas não do jeito "certo", e o interesse da polícia londrina diminuiu, mas não o da mídia, várias teorias ainda foram feitas sobre quem seria o estripador, nos 100 anos seguintes ele foi personagem de livros, jogos, documentários e filmes, mas sua verdadeira identidade nunca será descoberta.
Jack, o Estripador é hoje uma lenda, sua história ainda é investigada e seu perfil psicológico ainda é usado em treinamentos da polícia, mas o que realmente faz com que sua fama nunca se apague é o fato de que ele nunca foi e nunca será pego.
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E foi aí que a coisa estourou de vez, todo mundo achava que sabia quem era Jack, foram mais de 100 denúncias e a polícia até chegou a investigar a maioria delas mas não encontrou um culpado. Muitos desses "culpados" eram judeus que foram denunciados por puro racismo. A inutilidade da polícia ajudou a dar ainda mais fama para o caso. Até mesmo pessoas que nunca poderiam ser Jack, como o escritor de Alice no País das Maravilhas Lewis Carrol e o cirurgião da Rainha, foram acusados de ser o assassino. A polícia vez vários exames de DNA mas não encontrou nada.
Os casos esfriaram, prostitutas ainda estavam morrendo, mas não do jeito "certo", e o interesse da polícia londrina diminuiu, mas não o da mídia, várias teorias ainda foram feitas sobre quem seria o estripador, nos 100 anos seguintes ele foi personagem de livros, jogos, documentários e filmes, mas sua verdadeira identidade nunca será descoberta.
Jack, o Estripador é hoje uma lenda, sua história ainda é investigada e seu perfil psicológico ainda é usado em treinamentos da polícia, mas o que realmente faz com que sua fama nunca se apague é o fato de que ele nunca foi e nunca será pego.
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