Arroz, feijão, salada e carne de vaca parece comum? Pra muita gente isso é nojento, pra muitos isso é um crime, todo país tem sua cultura, e isso inclui a culinária, mas isso não quer dizer que alguns desses pratos locais não são nojentos.
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Um coração de ovelha, fígado e pulmões picados e misturados com cebolas, aveia, banha e temperados com sal e especiarias cozidas no próprio estômago do animal. Se isso não soar atraente, eu recomendo que você fique longe da Escócia, onde o Haggis é um prato nacional.
O khash é basicamente pés, tripas e cabeças de vacas, ou de ovelhas dependendo de quanta grana você tem, tudo junto em uma grande sopa.
O prato era comum no Oriente Médio em épocas de pobreza extrema, mas hoje em dia é considerado um quitute nacional em diversos lugares.
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| yukari.papa, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
Que tal comer olhos de atum? Esqueça o resto do atum você só vai comer os olhos mesmo. Esse prato é uma iguaria no Japão onde os olhos são vendidos separadamente em lojas e mercados.
Que tal um churrasquinho de rato? Em países mais pobres como Índia, Tailândia e Camboja ratos são grande parte da culinária, eles tem bastante carne, se reproduzem rapidamente e são fáceis de se criar. Claro que muitos deles estão contaminados com doenças mas isso não para eles de continuarem comendo e ainda vende-los a turistas.
Cangurus são seres puros e fofos certo? Errado, eles são churrasco. Na Austrália é até comum comer carne de canguru, lá eles são como vacas para nós, ou melhor, como ratos, porque eles são consideradas pestes em certos lugares do país, eles brigam com outros animais, destroem colheitas e causam acidentes, a solução foi caçar e comer eles.
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| A. www.viajar24h.com, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
Tarântulas também podem ser comidas, basta assar ou fritar elas para que os pelos do corpo caiam, as pernas são consideradas melhores do que o abdômen, mas o prato inteiro é crocante. Essa receita é mais comum na Ásia.
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| istolethetv, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
Escorpiões são venenosos, mas isso não impede os chineses e outros países mais pobres (até mesmo o México) de comer eles em espetinhos. Segundo as pessoas o gosto é metálico.
Se engana quem pensa que o ferrão é retirado antes de assar, eles comem o animal inteiro mesmo.
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| Spotty11222 at English Wikipedia, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Ninguém ganha da Ásia no quesito bizarrice culinária, e isso é apenas algo que você encontra em mercados: cabeças de tubarão. Você pode assar ou fazer cozido, até mesmo fazer uma sopinha, só cuidado com os dentes, se um deles for engolido eles podem te engasgar ou rasgar sua garganta.
Indianos adoram vacas como divindades, então por que não beber o que saí dela? E não estamos falando do leite. Urina de vaca é muito popular na Índia, onde ela pode ser achada em mercados ao lado dos laticínios, seu preço é maior do que o do leite. Eles também fazem remédios (que não funcionam) com a urina, eles acham que ela cura até câncer e AIDS.
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| Miceweed at English Wikipedia, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
Na Tailândia e Coreias vermes são muito populares, principalmente as Silk Worms, ou Larva do Bicho-da-Seda, eles assam elas ou até mesmo comem cru. Mas você logo vai sentir na língua as entranhas do verme que praticamente explode na boca.
Se não tem porco vai porquinho, os porquinhos-da-índia são muito populares no Peru como alimento, chamados de Cuy eles são assados e servidos inteiro. Seu gosto parece o do coelho, mas ele é mais borrachudo e tem menos carne.
O Hákarl da Islândia é carne estragada, e isso não é um comentário maldoso de minha parte, a carne realmente está podre. O tubarão utilizado no prato, o tubarão-da-Groenlândia, é, em si, venenoso, produzindo efeitos semelhantes a uma embriaguez extrema devido a uma concentração elevada de ácido úrico. Por isso a carne é enterrada, congelada e aquecida até ela ficar podre, só aí as pessoas podem comer.
O Pyura é popular no Chile, e se parece nojento é porque deve ser mesmo, chamados de Ascidiacea esses seres marinhos tem de ser serrados para serem abertos, e seu gosto é igual o de óleo de peixe.
O palolo são pequenas minhocas que normalmente ficam em algas, mas na Samoa você pode encontrar elas nos pratos das pessoas, com gosto de água salgada elas são até usadas como recheio do pão. Outros lugares do mundo também consomem minhocas de todos os tipos e para todos os gostos, assadas, fritas, você escolhe.
Na verdade, embora elas possam parecer nojentas elas são repletas de proteínas e pratos feitos com elas podem ser supercaros.
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| FotoosVanRobin from Netherlands, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
O skate é um prato odiado e amado na Coreia, seu odor forte e nojento faz muita gente desistir de comer ele, que é na verdade é chamado de hongeo.
O filé de peixe foi descrito como tendo cheiro de solvente de cola e material de limpeza hospitalar. |
| Sara Yeomans, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
No Cazaquistão eles comem todo o animal, todo mesmo, até mesmo o anus dele, esse prato aqui é feito com o reto do animal, que para piorar normalmente é um cavalo.
No Alasca as opções são maiores do que você pensa, mas mesmo assim eles escolhem comer esses pepinos do mar. Seu gosto foi descrito como o de uma alface amanteigada, ainda assim você tem de raspar a carne dele porque seu esqueleto é muito duro para os dentes humanos.
Você gosta de queijo? Você gosta de vermes? Então você vai adorar o Casu Marzu da Sardenha, um queijo que é deixado do lado de fora desprotegido até que moscas coloquem as suas larvas nele, as larvas viram vermes e fermentam o queijo, mas também fazem ele feder. As larvas são comidas vivas junto com o queijo, mas aqui vai um aviso, elas pulam até 15 cm e vão tentar escapar da morte.
Que tal um cafezinho depois dessa lista? Agora que tal um cafezinho que saiu da bunda de um animal? Conheça o Kopi Luwak, o café que mesmo saindo de dentro de um ser vivo é o mais caro do mundo.
O também chamado de Café Civeta é um café produzido com grãos de café extraídos das fezes da civeta, e é principalmente produzido nas ilhas de Sumatra, Java, Bali, e Sulawesi.
A civeta seleciona os grãos antes de ingeri-los, mas apenas a polpa é digerida, e a semente passa intacta pelo sistema digestivo do animal. Durante a digestão, as bactérias e enzimas únicas do animal tornam-se os responsáveis pela diferença de "qualidade" do café. Eles então pegam as fezes do animal e fazem café com ela. Seu sabor é descrito como "uma mistura de chocolate e suco de uva. Menos ácido e amargo do que os cafés comuns". Um quilo desse café custa 2.880 dólares.
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