Chegou a hora de ver 20 fatos e curiosidades sobre um dos maiores feriados do ano, o Dia das Mães!
E depois de ler essa incrível matéria venha até o nosso facebook e deixe a sua curtida. Bom, vamos começar.
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Mark Landon, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons |
Tecnicamente o Dia das Mães tem sua origem na Grécia Antiga, quando a chegada da primavera era festejada em honra de Rhea, que era conhecida como "Magna Mater", que pode ser traduzido como "Mãe dos Deuses" ou "Deusa Mãe".
Já nos Estados Unidos as primeiras sugestões da criação de uma data especial para a celebração das mães foi dada pela ativista social Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os "Mothers Days Works Clubs" (Clube dos Trabalhos dos Dias das Mães) com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores.
Jarvis ainda organizou em 1865 o "Mother's Friendship Days" (Dias de Amizade Para Mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos aquele ano.
E em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto "Mother's Day Proclamation" (Proclamação do Dia das Mães) pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
E em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto "Mother's Day Proclamation" (Proclamação do Dia das Mães) pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
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Johnston, Frances Benjamin, 1864-1952, photographer, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Mas foi a filha de Ann Marie que realmente fundou o feriado como conhecemos hoje. A metodista Anna Jarvis em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial para ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido oficialmente. Ela conseguiu isso em 8 de maio de 1914, quando uma resolução comum que designava o segundo domingo de maio como o dia das mães foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, algo que o Brasil simplesmente copiou anos depois.
Mas tudo isso foi um grande erro, a própria Jarvis viria, anos depois, lutar contra seu próprio feriado, isso porque ela viu que de um feriado para honrar sua mãe e as mães do mundo, o dia especial virou uma desculpa para lojas ganharem dinheiro fácil. Isso irritou muito Jarvis, que até chegou a ser presa por violação da paz. Ela se afastou cada vez mais do Dia das Mães e chegou a pedir a abolição da data, mas aí já era tarde demais.
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Durova, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
E não é pra menos, hoje em dia o feriado tem um lucro de cerca de 30 bilhões de dólares, em média cada brasileiro gasta até R$ 211 só nesse dia. Por esses motivos esse feriado é muito maior e popular do que o Dia dos Pais.
O Dia das Mães foi oficializado no Brasil na década de 30, quando o então presidente Getúlio Vargas emitiu o Decreto nº 21.366, em 5 de maio de 1932. Nesse documento foi determinado que o segundo domingo de maio seria dedicado as mães. Na verdade Getúlio só copiou os E.U.A mesmo.
Embora o feriado só tenha sido oficializado no Brasil na década de 30, ele já era comemorado não-oficialmente muito antes disso, os historiadores falam que a primeira celebração do tipo aconteceu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, promovido pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul, que mais uma vez se inspiraram no feriado internacional para criarem sua festa.
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Revista "O Cruzeiro", Domínio público, via Wikimedia Commons |
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Frank Mayne from London, UK, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
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Photo by David J. Stang, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Em muitos lugares esse feriado é representado por cravos, isso porque, segundo lendas, essas flores teriam nascido das lágrimas da mãe de Jesus Cristo, Maria, ao ver seu filho ser crucificado.
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Junho Jung from Seoul, South Korea, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
Os presentes mais comuns nessa época segundo pesquisas são: cartões, flores ou plantas, refeições em restaurantes, jóias, cartões-presente, roupas, viagens a um spa, livros, CD's, utensílios domésticos e ferramentas de jardinagem.
E falando em flores, aproximadamente um quarto das vendas anuais de todas as flores acontecem apenas nesse feriado.
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Kwameghana, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
A palavra "mãe" começa quase sempre com a letra M não importando o idioma, isso inclui Ma, Mut, Mamã, Mam, Moeder, Mutter, Mom, Mother e Madre.
O motivo pra isso provavelmente é o fato de que bebês naturalmente fazem o som de M quando começam a balbuciar pela primeira vez.
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https://aramchae.com/, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Na Coréia do Sul não existe uma distinção entre pais e mães na comemoração, ou seja, lá o Dia das Mães é comemorado junto com o Dia dos Pais, em 8 de maio.
No Irã o Dia das Mães é comemorado com base nos dados do aniversário de Fátima, filha do profeta Maomé, o feriado então cai no dia 20 do mês Jumada al-thani, o sexto mês do ano islâmico.
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Marcesped, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
Na Bolívia o Dia das Mães é comemorado em 27 de maio, data que comemora a Batalha de La Coronilla.
Em 1812, durante a guerra pela independência do país, Manuela Gandarillas liderou um grupo de 300 mulheres em uma luta contra o exército espanhol, onde atualmente fica a cidade de Cochabamba, mesmo ela sendo cega dos dois olhos.
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Paul R. Burley, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Já em Portugal eles não ligam exatamente para as mães. Como o país era muito religioso esse feriado não podia ser diferente, lá esse dia é dedicado a Nossa Senhora de Fátima, um dos pseudônimos da mãe de Jesus Cristo, Maria.
No Panamá a data também é muito religiosa, o feriado é comemorado por lá no dia 8 de dezembro, durante a festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, outro pseudônimo da mãe de Jesus. A data foi sugerida em 1930 pela mulher do então presidente do país, Florencio Harmodio Arosemena.
Já os franceses não tinham nenhum motivo religioso por trás do feriado, eles tinham um motivo monetário. A homenagem às mães foi feita pela primeira vez no país no início do século XX, quando mulheres com muitos filhos recebiam um prêmio do governo porque as baixas taxas de natalidade eram muito preocupantes para o futuro da nação.
Hoje em dia as mães de famílias grandes recebem até uma medalha chamada "Médaille de la Famille" do governo. Elas recebem uma medalha de ouro se tiverem mais de 8 filhos, de prata se tiverem entre 6 e 7, e de bronze se tiverem 4 ou 5.
Na Tailândia a data é celebrada em 12 de agosto, dia do aniversário da rainha do país, Sirikit Kitiyakara, isso porque ela é considerada a "mãe de todos os tailandeses".
A data foi celebrada pela primeira vez na década de 1980, em um esforço para promover a família real para os mais pobres. Na data, casas e edifícios públicos do país são decorados e existe até mesmo uma queima de fogos em homenagem a rainha.
E por último vamos falar da maior mãe que já existiu, segundo o Guinness World Records a maior mãe que já viveu foi a Senhora Vassilyev, uma camponesa russa que entre 1725 e 1765 teve 69 filhos, com 67 deles sobrevivendo até à infância.
Curiosamente, porém, quem realmente ficou famoso com essa história não foi ela, mas sim seu marido, que chegou a ter outras crianças com sua segunda esposa para um total de 87 filhos. Tanto que até hoje ninguém chama a mulher por seu nome, mas sim de "Senhora Vassilyev", que é o nome de seu esposo.
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Bartolomé Esteban Murillo, Domínio público, via Wikimedia Commons |
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Personne95, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
Hoje em dia as mães de famílias grandes recebem até uma medalha chamada "Médaille de la Famille" do governo. Elas recebem uma medalha de ouro se tiverem mais de 8 filhos, de prata se tiverem entre 6 e 7, e de bronze se tiverem 4 ou 5.
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National Archives and Records Administration, Domínio público, via Wikimedia Commons |
A data foi celebrada pela primeira vez na década de 1980, em um esforço para promover a família real para os mais pobres. Na data, casas e edifícios públicos do país são decorados e existe até mesmo uma queima de fogos em homenagem a rainha.
Curiosamente, porém, quem realmente ficou famoso com essa história não foi ela, mas sim seu marido, que chegou a ter outras crianças com sua segunda esposa para um total de 87 filhos. Tanto que até hoje ninguém chama a mulher por seu nome, mas sim de "Senhora Vassilyev", que é o nome de seu esposo.
Claro que tudo isso já foi disputado por especialistas, inclusive a imagem que você vê logo acima provavelmente nem mostra a "Senhora Vassilyev" de verdade.
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