Algumas de nossas matérias mais aclamadas de todos os tempos são sobre armas, você já viu as dos samurais, ninjas, piratas, gladiadores, vikings e até agentes secretos, mas hoje vamos focar nos cavaleiros, que ficaram populares na época medieval na Europa e vivem na imaginação de muita gente até hoje.
Imagem de domínio público/Metropolitan Museum of Art |
A "arma" mais importante de qualquer cavaleiro era seu cavalo. Esses animais vinham em vários tamanhos e cores diferentes, mas o tipo favorito dos cavaleiros medievais era o destrier, nome dado aos melhores cavalos de guerra usados em batalhas, torneios e justas. Esses animais eram criados especificamente para confrontos, eles tinham patas poderosas, capazes de parar, girar, virar e correr para a frente rapidamente sob comando. Eles ainda tinham costas curtas e um lombo bem musculoso, ossos fortes e um pescoço bem arqueado.
Além do destrier outras raças também eram usadas, tais como os coursers e rounceys. Cada cavalo tinha sua própria armadura, que dependendo do caso podia cobrir partes diferentes de seu corpo, incluindo sua cabeça, corpo e pescoço. Elas normalmente vinham em cores relacionadas a quem o cavaleiro servia no momento.
Além do destrier outras raças também eram usadas, tais como os coursers e rounceys. Cada cavalo tinha sua própria armadura, que dependendo do caso podia cobrir partes diferentes de seu corpo, incluindo sua cabeça, corpo e pescoço. Elas normalmente vinham em cores relacionadas a quem o cavaleiro servia no momento.
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Depois do cavalo todo cavaleiro precisava de uma espada, elas eram usadas tanto durante batalhas montadas quanto no chão, e além de serem ótimas armas também eram usadas como objeto de honra entre os cavaleiros, sendo usadas para demonstrar seu status na sociedade medieval.
O curioso é que cavaleiros nunca tiveram apenas um tipo de espada, na verdade elas evoluíram muito durante as décadas, isso porque elas tinham de se adaptar as inovações feitas nas armaduras inimigas, mesmo assim as mais comuns eram as retas, de dois gumes, com um punho cruciforme de uma mão (ou seja, em formato de cruz) e um comprimento de lâmina de cerca de 70 a 80 centímetros. Eles usavam elas tanto para cortes quanto para estocadas.
Essas espadas, que orginalmente foram inspiradas pelas armas vikings, acabaram virando a inspiração para várias outras espadas que viriam depois, tais como a espada lateral, o florete, o Reiterschwert focado na cavalaria e certos tipos de espadas largas.
George E. Koronaios, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Se eles usavam espadas é claro que eles iriam querer escudos também. O escudo medieval era feito com vários designs diferentes, com o redondo e o heater (em formato mais triangular) sendo os mais populares.
Um escudo de cavaleiro medieval tinha o brasão de armas do cavaleiro esculpido ou pintado nele. Este brasão servia para identificar um determinado cavaleiro ou a ordem a qual ele servia, como a dos templários por exemplo. Já o escudo em si era normalmente feito de madeira e reforçado com couro, mas os feitos para pessoas mais ricas podiam ser reforçados com metais.
Essas armas eram usadas tanto para defesa quanto para ataque, elas paravam desde espadas e machados até flechas inimigas, e podiam ser usadas em combate corpo-a-corpo ou, em casos de emergência, como uma arma de arremesso.
Um escudo de cavaleiro medieval tinha o brasão de armas do cavaleiro esculpido ou pintado nele. Este brasão servia para identificar um determinado cavaleiro ou a ordem a qual ele servia, como a dos templários por exemplo. Já o escudo em si era normalmente feito de madeira e reforçado com couro, mas os feitos para pessoas mais ricas podiam ser reforçados com metais.
Essas armas eram usadas tanto para defesa quanto para ataque, elas paravam desde espadas e machados até flechas inimigas, e podiam ser usadas em combate corpo-a-corpo ou, em casos de emergência, como uma arma de arremesso.
National jousting association, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Essas armas eram usadas tanto em batalhas quanto em competições de justas, só que as usadas em combates amistosos tinham uma ponta oca, para evitar mortes desnecessárias.
Incitatus, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Os machados de batalha eram armas populares usadas pelos cavaleiros até o século XI, depois disso eles voltaram a serem populares só após o século XIV, quando a armadura de placas foi introduzida e armas de alto impacto eram necessárias para combater esses inimigos em particular. Eles eram armas simples, com um cabo de madeira e uma ponta cortante de metal em formato de meia lua de um ou ambos os lados.
Domínio público/Art Institute of Chicago |
Mas quando eles estavam a cavalo esses guerreiros preferiam o poleaxe, eles tinham até 2 metros de comprimento, uma lança no topo, e a cabeça de um machado de um lado e a de uma marreta no outro, perfeitos para acertar inimigos que estavam a pé.
Domínio público/Cleveland Museum of Art |
As adagas eram usadas em combate desmontado, elas eram apenas para casos de emergência, quando o cavaleiro estivesse sem armas melhores, mas isso não quer dizer que elas não eram letais. Essas armas eram muito longas e afiadas, tanto que elas podiam até mesmo penetrar armaduras, eram armas ideais para fazer movimentos rápidos de facadas e estocadas no rosto do inimigo e para cortar gargantas.
Domínio público/Metropolitan Museum of Art |
A flail era outra arma usada em combate a pé, elas eram pedaços de madeira ou metal com uma corrente conectada a um objeto com pontas, que deveria ser rodada até acertar o inimigo. Elas não eram as armas mais práticas do mundo, podendo até mesmo acertar o próprio cavaleiro, fazendo delas armas muito fáceis de serem defendidas.
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A maça era basicamente a flail sem a corrente, deixando a arma mais fácil de ser controlada, um golpe direto dela podia ser fatal. Seus formatos variavam, mas era normalmente um cabo de madeira ou ferro com uma ponta feita de ferro, podendo ter espinhos ou não.
Antony Stanley, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
Cavaleiros também costumavam usar os estandartes de guerra, que eram pedaços de madeira com uma bandeira no topo, usados para representar a quem aquele cavaleiro servia. Eles comumente eram usados para elevar a moral dos soldados e marcar o território deles, mas no meio da batalha podiam ser usados como lanças se o desespero batesse.
Domínio público |
Nem todo cavaleiro usava o arco longo, muitos deles chegavam a considerar o uso de arcos e flechas como covardia, mas isso não impedia eles de usarem essas armas de vez em quando, principalmente durante cercos.
Essas armas eram o que você espera de qualquer arco e flecha, com até 1,80 metros de comprimento, elas eram feitas de madeira flexível com flechas de pontas metálicas, que podiam chegar a uma distância de 220 metros, perfeitas para defender castelos e posições estratégicas.
Essas armas eram o que você espera de qualquer arco e flecha, com até 1,80 metros de comprimento, elas eram feitas de madeira flexível com flechas de pontas metálicas, que podiam chegar a uma distância de 220 metros, perfeitas para defender castelos e posições estratégicas.
Domínio público |
A catapulta também era uma ótima arma para cercos, ela podia lançar projéteis com uma força enorme, quebrando as paredes do castelo e de muralhas e permitindo a entrada dos cavaleiros. Mas além de pedras e explosivos eles ás vezes jogavam carcaças de animais doentes ou cadáveres mesmo, na esperança de que os inimigos contraíssem doenças, sendo então usadas como armas biológicas medievais.
Imagem de havos123 por Pixabay |
O aríete também era usado para romper paredes e muralhas, eles vinham em vários formatos diferentes, mas sempre tinham um tronco pesado no meio, que era usado para bater nas paredes até elas se romperem. O grande problema é que ele era lento, por isso quem estivesse usando ele virava um alvo fácil para arqueiros.
Domínio público/Cleveland Museum of Art |
E por último todo cavaleiro precisava de uma armadura, mas antes de falarmos dela temos de falar do que eles usavam por debaixo dela, a chainmail, ou cota de malha, que é uma espécie de proteção feita de várias argolas de metal entrelaçadas. Feitas para parar o corte de armas afiadas elas chegavam a pesar 13 kg, então era bom elas funcionarem.
Ás vezes eles também faziam luvas com ela, perfeitas para segurar ataques e desferir socos no oponente se fosse necessário.
Ás vezes eles também faziam luvas com ela, perfeitas para segurar ataques e desferir socos no oponente se fosse necessário.
Domínio público |
Agora sim vamos falar da armadura deles, ou falaríamos, se eles tivessem apenas uma, na verdade cavaleiros usavam vários tipos de armaduras dependendo de sua posição no exército, sua posição social e quanto peso eles conseguiam carregar, já que uma armadura completa chegava a pesar 25 kg.
Elas eram feitas de peças de metal, de aço ou ferro, e unidas por pontos, tiras e dobradiças. Elas cobriam a maior parte do corpo dos cavaleiros, que podiam demorar até 15 minutos apenas para se vestirem para a guerra.
O capacete, ou elmo, normalmente tinha proteção no seu interior feita de couro, crina de cavalo, grama ou qualquer material similar, para prevenir machucados no rosto do cavaleiro. Orifícios de ventilação eram adicionados à parte frontal inferior para facilitar a respiração do guerreiro.
Elas eram feitas de peças de metal, de aço ou ferro, e unidas por pontos, tiras e dobradiças. Elas cobriam a maior parte do corpo dos cavaleiros, que podiam demorar até 15 minutos apenas para se vestirem para a guerra.
O capacete, ou elmo, normalmente tinha proteção no seu interior feita de couro, crina de cavalo, grama ou qualquer material similar, para prevenir machucados no rosto do cavaleiro. Orifícios de ventilação eram adicionados à parte frontal inferior para facilitar a respiração do guerreiro.
Dominio público/Metropolitan Museum of Art |
Quanto mais rico e influente era o cavaleiro mais sua armadura era customizada, com as dos ricaços tendo desenhos entalhados nas peças de metal, penas de pavão ou de faisão nos capacetes e com partes pintadas a mão ou feitas de ouro.
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