O maior detetive do mundo foi criado pelo autor e médico escocês Sir Arthur Conan Doyle em 1887, e ele vem sendo retratado de diversas maneiras desde então. Hoje, graças as séries de TV e filmes, o personagem está mais famoso do que nunca.
Conheça agora alguns fatos e curiosidades sobre o grande detetive e seus amigos e inimigos.
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Sherlock aparece oficialmente em apenas 4 livros e 56 histórias curtas, mas outros escritores e até mesmo fãs continuam a escrever sobre ele até hoje, mas nenhuma dessas continuações pode ser considerada oficial ou canônica.
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Sherlock Holmes Baffled foi a primeira adaptação cinematográfica do detetive. Gravada em 1900 no estilo filme mudo a cena, de apenas 36 segundos de duração, foi dirigida por Arthur Marvin (26 de maio de 1859 - 18 de janeiro de 1911) e mostra Sherlock lidando com um ladrão que aparenta ter poderes sobrenaturais.
Isso também significa que o personagem está há mais de um século nas telas.
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Os nomes originais de Sherlock Holmes e Dr. John H. Watson eram respectivamente Sherringford Holmes e Ormand Stacker.
Já o livro A Study in Scarlet (Um Estudo em Vermelho) de 1887 iria se chamar originalmente A Tangled Skein (Uma Meada Emaranhada em tradução literal).
Já o livro A Study in Scarlet (Um Estudo em Vermelho) de 1887 iria se chamar originalmente A Tangled Skein (Uma Meada Emaranhada em tradução literal).
E falando sobre Um Estudo em Vermelho, o manuscrito foi rejeitado por vários editores antes que Ward, Lock & Co. o comprasse pela quantia de apenas £ 25. Eles o publicaram no Beeton's Christmas Annual em novembro de 1887. Na época ele foi considerado um fracasso.
E honestamente eles tinham motivo para não gostar, apenas metade do livro era sobre Sherlock Holmes e Watson, a outra metade quase inteira contava a história do criminoso e o que o levou a cometer o crime.
O detetive já disse várias vezes em seus livros "elementar" e também "meu caro Watson", mas ele nunca disse "elementar, meu caro Watson", mesmo assim a frase ficou marcada como um de seus bordões.
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Com cerca de 254 adaptações, Sherlock é o segundo personagem fictício que mais foi representado, perdendo apenas para o Drácula com cerca de 272 adaptações.
Se fossem considerados apenas personagens humanos, ele seria o primeiro, ficando na frente de Hamlet, que tem apenas cerca de 48 adaptações oficiais.
Sidney Paget (1860-1908) / Сидни Паджет, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Embora o primeiro nome do Dr. Watson seja John, sua primeira esposa por algum motivo o chama de James no conto "The Man With The Twisted Lip".
Sherlock nunca teve uma irmã nos contos originais, mas ele já teve pelo menos duas nos não-oficiais, e por coincidência ambas começam com a mesma letra: Enola Holmes e Eurus Holmes, essa última também utiliza o nome Elizabeth como pseudônimo.
Embora Holmes use cocaína ele pode dificilmente ser considerado um viciado, já que na época em que o livro foi escrito o uso de cocaína e seus derivados era algo até normalizado. Mesmo assim seu amigo Watson, que é um médico, não concorda com esse hábito.
E falando em médicos, acredita-se que o criador de Sherlock tenha se inspirado no médico escocês Joseph Bell na hora de criar o personagem.
Em suas instruções, Joseph enfatizava a importância da observação atenta ao fazer um diagnóstico. Para ilustrar isso, ele frequentemente escolhia um estranho e, ao observá-lo, deduzia sua ocupação e atividades recentes. Ele ainda serviu como cirurgião pessoal da Rainha Vitória sempre que ela visitava a Escócia e também publicou vários livros de medicina.
Sidney Paget, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Vários fãs já tentaram explicar qual a relação entre Sherlock e seu arquirrival professor Moriarty. Algumas dessas relações incluem que o professor costumava dar aulas de matemática para o detetive quando esse era mais novo (mostrado em Sherlock Holmes of Baker Street de W.S. Baring-Gold), e que Moriarty tinha um caso amoroso com a mãe de Sherlock (especulado em The Seven-per-cent Solution de Nicholas Meyer). Mas nenhuma dessas explicações é canônica.
O conto "The Final Problem", onde Holmes e Moriarty desaparecem depois de cair em uma cachoeira, era pra ser o último do detetive, Sir Arthur Conan Doyle não tinha nenhuma intenção de "ressuscitar" o personagem alegando que os livros do detetive "tiram meu foco de outras coisas". Mas a popularidade do detetive era tanta que ele teve de voltar a escrever para o agrado dos fãs, que não paravam de enviar cartas pedindo o retorno do personagem.
O periódico onde os contos eram publicados não teve nenhum problema pra voltar a publicá-los, isso porque depois da morte do personagem o número de exemplares vendidos caiu consideravelmente.
O periódico onde os contos eram publicados não teve nenhum problema pra voltar a publicá-los, isso porque depois da morte do personagem o número de exemplares vendidos caiu consideravelmente.
Sherlock Holmes statue outside Baker Street Station by David Howard, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
Apesar de ser um personagem fictício, a Royal Society of Chemistry (Sociedade Real de Química) ofereceu a Holmes uma bolsa em 2002 e entregou seu prêmio ao Dr. John Watson (um homem de verdade que tem o mesmo nome do personagem) em frente à estátua de Holmes fora da estação Baker Street.
Apsu09, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
O endereço de Sherlock (221B Baker Street) não existe, por isso seu museu fica localizado no número 239. Uma casa com essa numeração até existiu, mas ela foi demolida ainda no mesmo ano em que foi construída.
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