Cães, macacos, elefantes e gatos, se humanos podem adestrar você pode apostar que eles vão força-los a lutar em suas guerras. E como alguns desses animais entraram para a história devido a sua bravura extraordinária, nada mais justo do que recontar as suas vidas aqui no nosso site.
Confira mais alguns dos maiores guerreiros animais que já viveram, e se você quiser conhecer os guerreiros humanos dessa lista, clique aqui e leia essa série de matérias desde a primeira parte.
E se você quiser saber ainda mais sobre pessoas que viraram lendas, leia nossa nova série de matérias sobre os maiores criminosos (e policias) do mundo, clicando aqui.
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Raymond Okonski / Bamse / CC BY-SA 2.0 |
Conheça Bamse, um cão da raça São Bernardo que se tornou o heroico mascote das Forças Livres da Noruega durante a Segunda Guerra Mundial. Na verdade ele foi além, ele se tornou um símbolo da própria liberdade norueguesa durante a guerra.
O cão foi comprado em Oslo, na Noruega, por Erling Hafto, o capitão do navio caçador de baleias Thorodd. Hafto queria transformar o animal em um cão marinheiro e desde cedo o levou a bordo de seu navio. O filhote foi então nomeado Bamse, que significa algo como "Urso de Pelúcia".
Em suas memórias de infância, a filha do Capitão Hafto, Vigdis, lembra-se que Bamse já nasceu um cão naturalmente gentil e que ele cuidava das crianças enquanto elas brincavam.
Tudo estava indo bem para o jovem filhote, mas como sempre Hitler tinha de estragar tudo. No início da Segunda Guerra Mundial o navio Thorodd foi convocado para a Marinha Real Norueguesa como um navio de patrulha costeira, Bamse foi então inscrito como membro oficial da tripulação em 9 de fevereiro de 1940.
Após a invasão nazista da Noruega em 9 de abril de 1940 o Thorodd fazia parte da oposição naval contra os alemães, ele tinha como um dos seus usos o transporte de prisioneiros de guerra. O navio acabou servindo como um "caçador de minas" depois de ser um dos 13 navios que conseguiu fugir para o Reino Unido quando os nazistas atacaram de vez.
Bamse, assim como muitos outros mascotes de guerra, servia para erguer a moral da tripulação do navio, mas ele também mostrava seu valor de outras maneiras. Em batalha ele ficava na torre da frente do navio, por isso a tripulação fez pra ele um capacete especial de metal que cabia em sua cabeça. Seus atos de heroísmo durante esse tempo incluíram salvar um jovem tenente-comandante que fora atacado por um homem empunhando uma faca, ao empurrar o atacante para o mar, e arrastar de volta à praia um marinheiro que havia caído no oceano.
Ele também era conhecido por separar brigas entre seus colegas de equipe, colocando as patas nos ombros deles, acalmando-os e depois levando-os de volta ao navio.
Uma das tarefas mais incríveis de Bamse na Escócia, porém, era reunir sua tripulação e escoltá-los de volta ao navio a tempo para o dever ou o toque de recolher. Para fazer isso, ele viajou nos ônibus locais desacompanhado, a tripulação comprou para ele um passe de ônibus que ficava preso em sua coleira. Bamse ia até o ponto de ônibus na Broughty Ferry Road e pegava o ônibus até Dundee. Ele descia na parada de ônibus perto do bebedouro favorito de sua equipe, o Bar Bodega, e ia buscá-los. Se ele não pudesse localizar seus amigos, ele pegaria o ônibus de volta à base sozinho.
Devido aos seus atos incríveis Bamse foi do mascote de seu navio para o mascote de toda a Marinha Real Norueguesa, e depois de todas as Forças Livres da Noruega. Uma fotografia icônica dele usando um boné de marinheiro norueguês foi usado em cartões de Páscoa patrióticos e cartões de Natal durante a guerra. O PDSA (uma organização veterinária de caridade) fez dele um Mascote Oficial das Forças Aliadas.
Mas infelizmente a carreira de Bamse ia ser mais curta do que o esperado, sofrendo de insuficiência cardíaca Bamse morreu no porto de Montrose em 22 de julho de 1944, ele tinha entre 6 e 7 anos de idade apenas. Ele foi enterrado com todas as honras militares.
Centenas de marinheiros noruegueses, soldados aliados, estudantes e cidadãos de Montrose e Dundee compareceram ao seu funeral. Seu túmulo nas dunas de areia foi cuidado pela população local. A Marinha Real da Noruega realiza uma cerimônia comemorativa a cada dez anos em sua homenagem.
Depois de sua morte ele recebeu várias medalhas e uma estátua de bronze. Em 2016, cerca de 72 anos após sua morte, 17 acres de floresta foram plantados em sua honra.
Devido ao interesse das pessoas em sua história ele acabou também virando atração de museus e teve um livro escrito sobre sua vida, por isso sua lenda sempre será lembrada.
Conheça Gustav, mais um pombo de guerra que marcou seu nome na história com sua bravura, bravura essa que mudou a história do mundo inteiro.
Primeiro você deve saber que seu nome não era realmente Gustav, pombos de guerra eram facilmente substituídos, por isso eles recebiam números, Gustav na verdade se chamava NPS.42.31066.
A ave era um pombo grisalho treinado por Frederick Jackson de Cosham, Hampshire. Pouco se sabe de sua criação e treinamento mas suas primeiras missões o levaram a enviar mensagens para fora da Bélgica ocupada pela resistência, era um serviço difícil mas ele o realizava sem problemas.
Em 6 de junho de 1944, Gustav estava a bordo de um tanque aliado de desembarque, tendo se tornado um dos seis pombos dados pela Força Aérea Real ao correspondente de notícias da Reuters, Montague Taylor. Seu trabalho agora era informar as pessoas do que estava acontecendo, já que naquela época a internet simplesmente não existia e o rádio não podia ser sempre confiado.
Após o desembarque na Normandia Gustav foi liberado por Taylor para enviar notícias de volta para o Reino Unido com a mensagem: "Estamos a apenas 20 milhas ou mais das praias. As primeiras tropas de assalto aterrissaram 0750. Sinal diz que não há interferência de tiros inimigos na praia. Ficando constantemente em formação. Relâmpagos, tufões, fortalezas cruzando desde 0545. Nenhum avião inimigo visto."
Essa foi a missão mais importante da vida do pombo, e é claro que ele não sabia de sua importância, mas ele fez seu trabalho bravamente naquele dia. Gustav viajou os 240 km para a sua "casinha" na Força Aérea em apenas cinco horas e dezesseis minutos, enquanto enfrentava um vento de até 48 km/h, onde seu manipulador, o Sgt. Harry Halsey, o recebeu.
A mensagem de Gustav pode não parecer importante quando você lê ela hoje, mas ela na verdade foi a primeira notícia da invasão a chegar ao continente britânico, devido ao fato da frota estar passando por silêncio de rádio na época. Em outras palavras, se Gustav não tivesse entregado ela, a Segunda Guerra Mundial poderia ter acabado de um jeito bem diferente, ou no mínimo se esticado por mais alguns meses ou até anos.
Por seu ato corajoso e decisivo Gustav foi premiado com a medalha de Dickin por bravura, considerado o equivalente animal da Cruz da Vitória. Ele foi presenteado com sua medalha em 27 de novembro de 1944, pela Sra. A. V. Alexander, a esposa do Primeiro Lorde do Almirantado. A citação de sua medalha de Dickin dizia: "Por entregar a primeira mensagem das praias da Normandia de um navio fora da praia enquanto servia com a Força Aérea Real em 6 de junho de 1944." Ele foi um dos 32 pombos premiados com a medalha durante a Segunda Guerra Mundial.
Mas assim como Bamse, Gustav não teve muito tempo pra curtir sua aposentadoria. A ave morreu após a guerra em um acidente, quando alguém limpando seu pombal acidentalmente pisou nele.
A história de pombos mensageiros durante a guerra, como Gustav, foi transformada no filme de animação Valiant, de 2005, no mesmo ano em que a Medalha Dickin de Gustav foi exposta no Museu do Dia D em Portsmouth, Hampshire, fazendo sua lenda voltar a ser contada.
Essa coisinha que você vê acima se chamava Rip, o cão foi encontrado vagando nas ruas sozinho depois de um pesado bombardeio em Londres em 1940 pelo Guardião da Aeronave Sr. E. King. O Guardião decidiu dar os restos de sua comida para o cachorro na esperança de que ele o deixasse em paz, mas nada feito, Rip já tinha escolhido seu novo dono, só faltava o Guardião perceber isso, no fim ambos se tornaram grandes amigos.
O Sr. King trabalhava no posto militar B132 em Poplar, Londres, onde Rip foi prontamente adotado como mascote da Patrulha Aérea de Southill Street. O cão começou a agir como um cão de resgate não oficial, sendo usado para farejar vítimas que ficavam presas sob os prédios após explosões e bombardeios, ele acabou se tornando o primeiro cão de busca e resgate daquele esquadrão em particular.
Rip na verdade nunca foi treinado para o trabalho de busca e resgate, ele aprendeu a salvar vidas por puro instinto, o que provavelmente intrigava e muito o resto de sua equipe.
Em apenas doze meses entre 1940 e 1941, Rip encontrou mais de cem vítimas dos ataques aéreos em Londres. Seu sucesso foi tanto que Rip foi parcialmente responsável por levar as autoridades inglesas a treinar mais cães de busca e resgate no final da Segunda Guerra Mundial. Algo que hoje em dia é tão comum que as pessoas nem se perguntam de onde veio a ideia.
Além de encontrar pessoas desaparecidas o cachorro também provou saber manter a calma em situações de perigo, ele nem mesmo ligava para a sirene que tocava durante os ataques, e muito menos pelas próprias explosões. Ele ia de cabeça erguida contra o fogo e fumaça sem pestanejar. O primeiro sinal de que alguém estava preso nos escombros era uma contração de seu nariz sensível, ele então começava a cavar o chão como se estivesse caçando coelhos.
Além de salvar vidas Rip adorava acompanhar King em suas caminhadas noturnas, mas o que ele gostava mesmo era receber petiscos daqueles que o reconheciam na rua.
Rip "lutou" bravamente até a Segunda Guerra chegar ao seu fim, ele foi então premiado com a medalha Dickin em 1945, apenas dois anos após a medalha ter sido criada. A citação diz: "Por localizar muitas vítimas do ataque aéreo durante a blitz de 1940". O cão usou a medalha com orgulho em sua gola até o dia em que ele morreu.
Quando Rip finalmente faleceu em 1946 ele se tornou o primeiro de vários vencedores da Medalha Dickin a ser enterrado no Cemitério PDSA em Ilford, Essex. Por ser um cão de rua ninguém sabia exatamente a idade que ele tinha quando faleceu, mas acredita-se que a idade avançada foi o motivo de sua morte.
Sua lápide diz: "Rip, D.M., 'Nós também servimos' - pois o cão cujo corpo está aqui desempenhou seu papel na Batalha da Grã-Bretanha."
Embora o cachorro tenha falecido isso não queria dizer que sua história havia acabado, sua medalha foi vendida em um leilão em Bloomsbury, Londres, em 23 de abril de 2009. A Spink of London, especialista em medalhas, previu que a de Rip seria vendida por 10.000 libras, mas no leilão ela recebeu 24.250 libras esterlinas, um preço recorde para uma medalha de Dickin, provando que as pessoas ainda se importavam com a história do cão.
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Ele também era conhecido por separar brigas entre seus colegas de equipe, colocando as patas nos ombros deles, acalmando-os e depois levando-os de volta ao navio.
Uma das tarefas mais incríveis de Bamse na Escócia, porém, era reunir sua tripulação e escoltá-los de volta ao navio a tempo para o dever ou o toque de recolher. Para fazer isso, ele viajou nos ônibus locais desacompanhado, a tripulação comprou para ele um passe de ônibus que ficava preso em sua coleira. Bamse ia até o ponto de ônibus na Broughty Ferry Road e pegava o ônibus até Dundee. Ele descia na parada de ônibus perto do bebedouro favorito de sua equipe, o Bar Bodega, e ia buscá-los. Se ele não pudesse localizar seus amigos, ele pegaria o ônibus de volta à base sozinho.
Devido aos seus atos incríveis Bamse foi do mascote de seu navio para o mascote de toda a Marinha Real Norueguesa, e depois de todas as Forças Livres da Noruega. Uma fotografia icônica dele usando um boné de marinheiro norueguês foi usado em cartões de Páscoa patrióticos e cartões de Natal durante a guerra. O PDSA (uma organização veterinária de caridade) fez dele um Mascote Oficial das Forças Aliadas.
Mas infelizmente a carreira de Bamse ia ser mais curta do que o esperado, sofrendo de insuficiência cardíaca Bamse morreu no porto de Montrose em 22 de julho de 1944, ele tinha entre 6 e 7 anos de idade apenas. Ele foi enterrado com todas as honras militares.
Centenas de marinheiros noruegueses, soldados aliados, estudantes e cidadãos de Montrose e Dundee compareceram ao seu funeral. Seu túmulo nas dunas de areia foi cuidado pela população local. A Marinha Real da Noruega realiza uma cerimônia comemorativa a cada dez anos em sua homenagem.
Depois de sua morte ele recebeu várias medalhas e uma estátua de bronze. Em 2016, cerca de 72 anos após sua morte, 17 acres de floresta foram plantados em sua honra.
Devido ao interesse das pessoas em sua história ele acabou também virando atração de museus e teve um livro escrito sobre sua vida, por isso sua lenda sempre será lembrada.
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(imagem ilustrativa), Domínio público, via Wikimedia Commons |
Primeiro você deve saber que seu nome não era realmente Gustav, pombos de guerra eram facilmente substituídos, por isso eles recebiam números, Gustav na verdade se chamava NPS.42.31066.
A ave era um pombo grisalho treinado por Frederick Jackson de Cosham, Hampshire. Pouco se sabe de sua criação e treinamento mas suas primeiras missões o levaram a enviar mensagens para fora da Bélgica ocupada pela resistência, era um serviço difícil mas ele o realizava sem problemas.
Em 6 de junho de 1944, Gustav estava a bordo de um tanque aliado de desembarque, tendo se tornado um dos seis pombos dados pela Força Aérea Real ao correspondente de notícias da Reuters, Montague Taylor. Seu trabalho agora era informar as pessoas do que estava acontecendo, já que naquela época a internet simplesmente não existia e o rádio não podia ser sempre confiado.
Após o desembarque na Normandia Gustav foi liberado por Taylor para enviar notícias de volta para o Reino Unido com a mensagem: "Estamos a apenas 20 milhas ou mais das praias. As primeiras tropas de assalto aterrissaram 0750. Sinal diz que não há interferência de tiros inimigos na praia. Ficando constantemente em formação. Relâmpagos, tufões, fortalezas cruzando desde 0545. Nenhum avião inimigo visto."
Essa foi a missão mais importante da vida do pombo, e é claro que ele não sabia de sua importância, mas ele fez seu trabalho bravamente naquele dia. Gustav viajou os 240 km para a sua "casinha" na Força Aérea em apenas cinco horas e dezesseis minutos, enquanto enfrentava um vento de até 48 km/h, onde seu manipulador, o Sgt. Harry Halsey, o recebeu.
A mensagem de Gustav pode não parecer importante quando você lê ela hoje, mas ela na verdade foi a primeira notícia da invasão a chegar ao continente britânico, devido ao fato da frota estar passando por silêncio de rádio na época. Em outras palavras, se Gustav não tivesse entregado ela, a Segunda Guerra Mundial poderia ter acabado de um jeito bem diferente, ou no mínimo se esticado por mais alguns meses ou até anos.
Por seu ato corajoso e decisivo Gustav foi premiado com a medalha de Dickin por bravura, considerado o equivalente animal da Cruz da Vitória. Ele foi presenteado com sua medalha em 27 de novembro de 1944, pela Sra. A. V. Alexander, a esposa do Primeiro Lorde do Almirantado. A citação de sua medalha de Dickin dizia: "Por entregar a primeira mensagem das praias da Normandia de um navio fora da praia enquanto servia com a Força Aérea Real em 6 de junho de 1944." Ele foi um dos 32 pombos premiados com a medalha durante a Segunda Guerra Mundial.
Mas assim como Bamse, Gustav não teve muito tempo pra curtir sua aposentadoria. A ave morreu após a guerra em um acidente, quando alguém limpando seu pombal acidentalmente pisou nele.
A história de pombos mensageiros durante a guerra, como Gustav, foi transformada no filme de animação Valiant, de 2005, no mesmo ano em que a Medalha Dickin de Gustav foi exposta no Museu do Dia D em Portsmouth, Hampshire, fazendo sua lenda voltar a ser contada.
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Ministry of Information Photo Division Photographer, Domínio público, via Wikimedia Commons |
O Sr. King trabalhava no posto militar B132 em Poplar, Londres, onde Rip foi prontamente adotado como mascote da Patrulha Aérea de Southill Street. O cão começou a agir como um cão de resgate não oficial, sendo usado para farejar vítimas que ficavam presas sob os prédios após explosões e bombardeios, ele acabou se tornando o primeiro cão de busca e resgate daquele esquadrão em particular.
Rip na verdade nunca foi treinado para o trabalho de busca e resgate, ele aprendeu a salvar vidas por puro instinto, o que provavelmente intrigava e muito o resto de sua equipe.
Em apenas doze meses entre 1940 e 1941, Rip encontrou mais de cem vítimas dos ataques aéreos em Londres. Seu sucesso foi tanto que Rip foi parcialmente responsável por levar as autoridades inglesas a treinar mais cães de busca e resgate no final da Segunda Guerra Mundial. Algo que hoje em dia é tão comum que as pessoas nem se perguntam de onde veio a ideia.
Além de encontrar pessoas desaparecidas o cachorro também provou saber manter a calma em situações de perigo, ele nem mesmo ligava para a sirene que tocava durante os ataques, e muito menos pelas próprias explosões. Ele ia de cabeça erguida contra o fogo e fumaça sem pestanejar. O primeiro sinal de que alguém estava preso nos escombros era uma contração de seu nariz sensível, ele então começava a cavar o chão como se estivesse caçando coelhos.
Além de salvar vidas Rip adorava acompanhar King em suas caminhadas noturnas, mas o que ele gostava mesmo era receber petiscos daqueles que o reconheciam na rua.
Rip "lutou" bravamente até a Segunda Guerra chegar ao seu fim, ele foi então premiado com a medalha Dickin em 1945, apenas dois anos após a medalha ter sido criada. A citação diz: "Por localizar muitas vítimas do ataque aéreo durante a blitz de 1940". O cão usou a medalha com orgulho em sua gola até o dia em que ele morreu.
Quando Rip finalmente faleceu em 1946 ele se tornou o primeiro de vários vencedores da Medalha Dickin a ser enterrado no Cemitério PDSA em Ilford, Essex. Por ser um cão de rua ninguém sabia exatamente a idade que ele tinha quando faleceu, mas acredita-se que a idade avançada foi o motivo de sua morte.
Sua lápide diz: "Rip, D.M., 'Nós também servimos' - pois o cão cujo corpo está aqui desempenhou seu papel na Batalha da Grã-Bretanha."
Embora o cachorro tenha falecido isso não queria dizer que sua história havia acabado, sua medalha foi vendida em um leilão em Bloomsbury, Londres, em 23 de abril de 2009. A Spink of London, especialista em medalhas, previu que a de Rip seria vendida por 10.000 libras, mas no leilão ela recebeu 24.250 libras esterlinas, um preço recorde para uma medalha de Dickin, provando que as pessoas ainda se importavam com a história do cão.
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