1 de agosto de 2015

Os animais mais raros do mundo

Com o passar do tempo muitos animais entraram na lista de extintos, seja pela caça excessiva, derrubada das florestas, poluição, introdução de novas doenças (seja por animais domésticos ou pelos próprios humanos), etc. E tem aqueles que se salvaram por pouco da extinção completa, conheça agora um pouco mais sobre eles:

Leopardo-de-amur

Colin Hines www.ColinHinesPhotography.com, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Também conhecido como Leopardo Siberiano e Leopardo do Extremo Oriente, o Pantera Pardus Orientalis pode ser encontrado na Rússia e na China. Ele tem de 30 a 70 quilos, sua pelagem pode chegar até 7 cm de espessura no inverno (contra 2,5 cm no verão) e eles possuem manchas maiores e mais espaçadas do que a de outros leopardos.
A ameaça de extinção da espécie é considerada crítica pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), tendo apenas cerca de 50 exemplares no mundo.

Ibis Eremita


H. Zell, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
O Geronticus eremita é uma ave migratória que vive em lugares áridos perto de rios. Esses pássaros tem entre 70 a 80 cm, plumagem preta e um rosto careca. 
Antigamente essa aves habitavam o Oriente Médio, norte da África, sul e centro da Europa, tendo até registros fósseis de pelo menos 1,8 milhões de anos. Desapareceu da Europa há 300 anos, mas foi redescoberta no deserto sírio. Hoje em dia existem apenas cerca de 10 exemplares na Síria e 500 no sul de Marrocos.

Crocodilo Filipino


Brown R, Siler C, Oliveros C, Welton L, Rock A, Swab J, Van Weerd M, van Beijnen J, Rodriguez D, Jose E, Diesmos A, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons
Crocodylus mindorensis, também conhecido como crocodilo mindoro, é uma espécie pequena, os machos tem cerca de 1,5 metros e 15 kg, com um tamanho máximo de 3 metros. 
A espécie tem sido cada vez mais ameaçada graças a diversos fatores, tais como: plantações de arroz no seu habitat, caça excessiva e pescaria com dinamite (sim, isso mesmo, pescaria com dinamite!). Em 2011 haviam registros de apenas 250 desses crocodilos ainda vivos.

Rinoceronte-de-sumatra

Charles W. Hardin, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
O Dicerorhinus sumatrensis também é chamado de rinoceronte-sumatrano, rinoceronte-peludo e rinoceronte-de-dois-chifres-asiático. É a menor espécie de rinoceronte que existe, combinando isso com o fato que seus chifres valem muito dinheiro no mercado negro ele virou um alvo fácil para os caçadores. 
Tem dois chifres (sendo o posterior maior) pelagem amarronzada e também é a espécie que mais apresenta vocalizações. Hoje restam por volta de apenas 300 desses animais.

Rato-pigmeu de montanha

Beccari, Odoardo; Bruijn, A. A.; D'Albertis, Luigi Maria, Domínio público, via Wikimedia Commons
Com apenas 2.000 indivíduos restantes, o rato-pigmeu ou gambá-pigmeu da montanha entrou para a lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). 
Esses onívoros noturnos pesam cerca de 45 gramas e costumam viver em lugares frios e montanhosos do sul da Austrália. Sua existência está ameaçada graças a ação humana em seu habitat e a predação por raposas vermelhas e gatos selvagens.

Rã de Morelet

Vladlen Henríquez, CC BY-SA 2.5, via Wikimedia Commons
Nativa do México e da América do Sul, essa pequena rã sofre com a destruição de seu habitat natural, e com a proliferação do fungo chytrid, que é responsável por uma doença infecciosa que dizimou anfíbios no mundo inteiro. Cientistas preveem que essa espécie vai diminuir de 70% a 80% nos próximos 10 anos.

Antílope branco

Biser Todorov, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons
Essa espécie, também chamada de Adax, costumava viver em toda a África, mas hoje seus 300 indivíduos vivem apenas na parte nigeriana do deserto do Saara e zoológicos. Eles podem sobreviver longos períodos de tempo sem água, mas a caça excessiva quase colocou um ponto final na espécie.

Bicho-pau da ilha de Lord Howe



Granitethighs, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Esse inseto, que também é chamado de Lagosta das Árvores devido ao seu tamanho, havia sido considerado extinto em 1920, graças a proliferação de ratos na ilha de Lord Howe (entre a Austrália e a Nova Zelândia), mas foi redescoberto em 2001 e vem se reproduzindo desde então, mesmo assim cientistas não aparentam ter certeza de quantos indivíduos existem ao todo.

Orangotango-de-sumatra

Greg Hume, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Como o nome diz, o Pongo abelii é encontrado apenas na ilha de Sumatra na Indonésia, seu habitat está sendo cada vez mais ameaçado pela exploração madeireira, seu número caiu em 80% no últimos 75 anos, restando apenas cerca de 7,3 mil indivíduos.
Os machos atingem 1,40 metros de altura e 90 quilos, as fêmeas tem cerca de 90 centímetros e 45 quilos. Devido a presença de tigres, esses orangotangos raramente descem ao chão, preferindo comer o que encontrão em galhos e no topo das árvores.

Gorila da planície ocidental



Markus Trienke, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
O Gorilla gorilla gorilla (sim, esse é o nome cientifico dele) vive em florestas primarias, secundarias e pântanos em várias regiões da África. A caça e o vírus Ebola vem diminuindo os números da espécie desde a década de 80, o Zoológico de Cincinnati é quem lidera os nascimentos em cativeiro com 550 indivíduos. Vive em grupos de 1 macho dominante e até 7 fêmeas adultas.

Tigre


S. Taheri, edited by Fir0002, CC BY-SA 2.5, via Wikimedia Commons
Todas as espécies de tigres estão sendo ameaçadas, tudo porque seu habitat está ameaçado (restando apenas 7% do habitat original) e também porque os nativos consideram que partes do seu corpo tem qualidades medicinais.

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