24 de agosto de 2020

Conheça a história de criminosos que se safaram da Lei #5

Você já sabe só de ver o noticiário que a polícia não é lá tão útil quanto a TV e os filmes fazem parecer não é? Se você é fã do site você já sabe que em países desenvolvidos como os E.U.A eles conseguem pegar apenas 60% dos criminosos que cometem crimes mais pesados, em países subdesenvolvidos esse número é ainda pior, por exemplo, segundo algumas fontes apenas no Rio de Janeiro 96% dos crimes desde 2007 continuaram sem prisões até 2017, e devem continuar por mais um bom tempo. E como se isso não bastasse a polícia muitas vezes prendem pessoas inocentes que ficam na cadeia por anos, algumas até chegam a ser executadas. 
Conheça agora mais alguns criminosos que nunca pagaram por seus crimes.

magyartudat, Domínio público, via Wikimedia Commons
Szilveszter Matuska, nascido em janeiro de 1892, era um serial killer que matava de um jeito único, causando acidentes de trem!
Quase nada se sabe da vida desse cara, Matuska fez pelo menos duas tentativas fracassadas de descarrilhar trens na Áustria em dezembro de 1930 e janeiro de 1931. O primeiro crime bem-sucedido de sua carreira foi o descarrilamento do trem expresso de Berlim-Basileia, ao sul de Berlim, em 8 de agosto de 1931. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, várias delas gravemente, mas não houve mortes. 
Por causa da descoberta de um jornal nazista desfigurado na cena do crime, entre outras coisas, acredita-se que o ataque tenha sido motivado politicamente. Uma recompensa de 100.000 reichsmark foi colocada no quase assassino.
O segundo e também o mais notório crime bem-sucedido de Matuska foi o descarrilamento do Vienna Express em direção a Viena quando atravessava a ponte Biatorbágy perto de Budapeste às 13h20 de 13 de setembro de 1931. Vinte e duas pessoas morreram e outras 120 ficaram feridas, 17 delas gravemente. Matuska cometeu esse crime colocando vários pedaços de dinamite em uma mala de fibra marrom, que detonou em um viaduto devido ao peso do trem, fazendo com que o motor e nove dos onze vagões mergulhassem em um barranco de 30 metros de profundidade. 
Matuska foi descoberto na cena do crime, mas, se passando por um passageiro sobrevivente, foi liberado pelos investigadores. No entanto, os investigadores dos três países estavam em seu encalço, e ele foi preso em Viena, um mês depois, em 10 de outubro de 1931, e logo confessou todos os seus crimes. 
Parecia que a história do assassino dos trens havia acabado, mas ela estava apenas começando. Matuska foi julgado e condenado na Áustria pelas duas tentativas de assassinato. Mais tarde, ele foi extraditado para a Hungria, com a condição de não ser executado. Ele foi considerado culpado de assassinato e sentenciado à morte, mas a sentença foi comutada para prisão perpétua, conforme o acordo com a Áustria. Mas Matuska escapou da prisão em 1945.
Segundo alguns relatos, ele serviu como especialista em explosivos durante os últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, ele nunca foi recapturado e seu destino até hoje é desconhecido. 
Circularam vários rumores de que ele apareceu do lado comunista na Guerra da Coréia, mas não há evidências para apoiar isso. 
Os motivos de Matuska ter descarrilhado os trens continuam incertos, mas em seu julgamento, Matuska afirmou ter recebido ordem de descarrilar o expresso por Deus. Matuska também foi citado dizendo: "Eu destruí trens porque gosto de ver as pessoas morrerem. Gosto de ouvi-las gritar". Foi relatado que ele alcançou o orgasmo enquanto observava os trens descarrilharem (um exame forense das calças que ele usou na noite do acidente descobriu evidências de manchas de sêmen).
Matuska desapareceu completamente sem nunca pagar pelo seus crimes, até hoje pesquisadores tentam recriar sua vida mas nenhuma teoria foi confirmada, só o que se sabe que ele nunca mais foi preso.

Rob Sinclair, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Entre os anos de 1968 e 1969, três jovens mulheres foram assassinadas em Glasgow, na Escócia, depois de comparecerem ao Barrowland Ballroom, uma casa de shows famosa na região. Embora tenha sido rapidamente estabelecido que esses assassinatos eram obra de apenas um homem, não havia pistas deixadas para indicar quem poderia ser o assassino.
O corpo nu de Patricia Docker, de 25 anos, foi encontrado em uma rua por um homem que estava a caminho do trabalho, em 23 de fevereiro de 1968. Ela estava a poucos metros de sua própria casa e na noite anterior ela disse aos pais que iria para uma dança no Majestic Ballroom, um clube em Hope Street, Glasgow, Escócia. Mas, ao invés de apenas ir lá, ela também foi ao Barrowland Ballroom, que estava realizando uma noite especial de mais de 25 anos. Sua autópsia mostrou que ela havia sido estuprada e estrangulada, e acreditava-se que ela poderia ter encontrado seu assassino na Barrowland. Apesar de uma extensa pesquisa, suas roupas e bolsa nunca foram encontradas. 
Jemima McDonald, de 32 anos, mãe de três filhos, tinha ido ao Barrowland Ballroom na sexta-feira de 15 de agosto de 1969. No dia seguinte, sua irmã Margaret ouviu crianças conversando sobre um corpo que haviam visto em um prédio antigo, mas a princípio ela não prestou muita atenção. Na segunda-feira, e sem nenhum sinal de sua irmã, Margaret decidiu investigar os rumores das crianças. Dentro do prédio, ela encontrou o corpo totalmente vestido de sua irmã Jemima. Sua autópsia mostrou que ela havia sido estuprada, espancada e estrangulada. Testemunhas disseram que viram Jemima saindo de Barrowland por volta da meia-noite daquela sexta-feira com um jovem magro, alto e com cabelos ruivos. Investigações posteriores descobriram uma testemunha que alegou ter ouvido gritos vindos do antigo prédio na noite em que Jemima foi morta, mas ela não conseguiu dizer a que horas, então a polícia não considerou importante. 
A terceira vítima conhecida foi Helen Puttock, de 29 anos, encontrada em seu próprio quintal em 31 de outubro de 1969. Como as demais, ela também compareceu ao Barrowland Ballroom na noite em que foi morta, junto com sua irmã Jean. Eles haviam encontrado dois homens lá, ambos se apresentaram como John, e um dizia que ele era de Castlemilk. O outro homem não revelou quem ele era ou de onde era. Quando eles deixaram o salão, um John foi pegar um ônibus, e o outro se juntou a Helen e Jean para pegar um táxi. Segundo Jean, o homem era muito bem falado e gostava de citar a Bíblia, razão pela qual o assassino acabou sendo chamado de "Bible John", ou "John da Bíblia", pela mídia. 
Jean foi deixada em sua casa em Knightswood e o táxi seguiu na direção da casa de Helen em Scotstoun. Helen havia sido estuprada e estrangulada, assim como as outras. Ela tinha manchas de grama nos pés, o que mostrava que ela provavelmente tentou correr do assassino. Havia também uma marca de mordida humana em uma de suas pernas. 
Por coincidência, ou talvez por capricho do assassino, todas as mortas estavam menstruadas no momento do assassinato. O assassino havia colocado absorventes nos corpos ou perto deles.
A polícia entrou em pânico e começou a questionar todo mundo, eles até exumaram o corpo de um homem chamado John Irvine McInnes achando que ele era o assassino, mas um exame de DNA provou o contrário. Na verdade a polícia nem tinha provas contra ele, apenas o nome dele era igual o dado pelo assassino. Outros suspeitos foram investigados mas a polícia nunca encontrou nada além de teorias mirabolantes que eles não conseguiam provar, para o desespero das mulheres escocesas.
Em 2004, quase 40 anos depois dos crimes terem sido cometidos, uma amostra de DNA colhida em uma cena de crime menor chegou a corresponder com 80% da amostra obtida dos assassinatos originais. Indicando que quem cometeu esse crime menor era parente do assassino original, mas a polícia nunca perseguiu essa pista.
No total houve 50.000 depoimentos de testemunhas nos arquivos, mais de 1.000 suspeitos foram entrevistados e mais de 100 detetives estiveram no caso. Mas por um erro da polícia o DNA do assassino que estava guardado acabou se deteriorando por falta de cuidado, ou seja, mesmo se eles encontrassem o serial killer eles nunca mais vão poder provar que ele é o culpado.
A irmã de Helen, Jean, que forneceu a descrição mais aceita do assassino, faleceu em 2010, nunca sabendo quem realmente matou sua irmã. E o Barrowland Ballroom, o lugar de caça do assassino, está aberto até hoje, os assassinatos só serviram para aumentar a sua fama.

Metropolitan Police Department of the District of Columbia, Domínio público, via Wikimedia Commons
Entre 1971 e 1972 todos os negros de Washington que tinham filhas sentiam um calafrio ao ouvir um nome sendo falado em voz alta, o "Freeway Phantom", ou "Assassino da Estrada", era o pior pesadelo de qualquer pai preocupado.
O primeiro assassinato do Freeway Phantom foi o de Carol Spinks, uma menina negra de 13 anos que havia sido enviada ao supermercado. Ela foi sequestrada enquanto caminhava de volta para casa e seis dias depois seu corpo foi encontrado em um aterro próximo à rodovia I-295. 
Em 8 de julho de 1971, Darlenia Johnson de 16 anos foi sequestrada enquanto viajava para o centro de recreação onde trabalhou durante o verão. Seu corpo foi encontrado a apenas 4,5 metros de distância de onde Spinks havia sido descoberta, onze dias após seu desaparecimento. 
Brenda Crockett, de apenas 10 anos, foi enviada à loja por sua mãe em 27 de julho de 1971. Mas ela nunca voltou para casa. Brenda telefonou para sua casa três horas depois de ir à loja e foi atendida por sua irmã mais nova, que tinha sete anos na época. Brenda, que estava chorando, disse: "Um homem branco me pegou e estou indo para casa em um táxi". Ela disse à irmã que achava que estava na Virgínia. A ligação terminou abruptamente com Brenda dizendo "tchau" e desconectando a ligação. Outra ligação chegou pouco depois, desta vez atendida pelo namorado da mãe de Brenda. Dessa vez, Brenda repetiu o que havia dito anteriormente e adicionou "minha mãe me viu?", o namorado disse-lhe para convencer o homem a telefonar. Ele ouviu passos pesados ​​ao fundo e Brenda disse rapidamente "eu te vejo" e desligou o telefone. O corpo de Brenda foi encontrado algumas horas depois por um caroneiro na Rota 50. Ela havia sido estuprada antes de ser estrangulada com um lenço. O assassino havia feito ela ligar pra casa para ter mais tempo de torturar ela.
Em 1º de outubro de 1971, Nenomoshia Yates estava voltando para casa de uma loja no nordeste de Washington quando foi sequestrada. Em poucas horas, seu corpo foi encontrado perto da Pennsylvania Avenue, estuprado e estrangulado. 
Brenda Woodward, de 18 anos, pegou um ônibus em 15 de novembro de 1971, indo para sua casa. A polícia encontrou seu corpo cerca de seis horas depois, perto da rampa de acesso da Rota 202. Ela foi esfaqueada e estrangulada, e um casaco foi colocado sobre o seu peito. O bolso do casaco continha um bilhete do assassino escrito pela garota:
"Isso equivale à minha insensibilidade às pessoas, especialmente às mulheres. Vou admitir os outros quando você me pegar, se puder! Free-way Phantom"
Um ano se passou sem mortes, o que fez a polícia baixar sua guarda achando que o assassino havia se cansado, mas em 5 de setembro de 1972, Diane Williams foi vista pela última vez em um ônibus. Seu corpo foi encontrado logo depois, estrangulado e jogado ao lado da rodovia I-295.
Apesar de inúmeras dicas serem dadas à Polícia Metropolitana, nenhum suspeito foi identificado ou apreendido, e eles ainda conseguiram a façanha de perder a única pista de DNA que eles tinham do assassino. A investigação incluiu membros da equipe de várias agências policiais, incluindo o FBI. Uma gangue conhecida como "Green Vega Rapists" foi investigada como potencialmente responsável pelos assassinatos. Cada membro da gangue foi interrogado, incluindo aqueles que já estavam encarcerados. Um desses presos alegou ter informações sobre o assassino, mas só contaria o que sabia se sua identidade pudesse ser mantida em segredo. A polícia concordou, e o preso seguiu em frente, informando a data e a localização de um assassinato, e os detalhes considerados uma "assinatura" que o público em geral desconhecia.
Naquela época, uma eleição estava sendo realizada em Maryland e, durante uma conferência de imprensa, um dos candidatos anunciou que um preso havia fornecido informações sobre o Phantom. Como isso ameaçava sua identidade, o preso recusou-se a contar mais informações aos investigadores e posteriormente negou ter lhes contado alguma coisa.
Hoje em dia a maior parte dos investigadores que trabalharam no caso já faleceram ou se aposentaram, o assassino provavelmente continua livre ou se ele foi preso foi devido a outros crimes. O caso continua em aberto até hoje, e a polícia está atualmente oferecendo uma recompensa de $150,000 pra qualquer um que tenha uma pista nova.

Atiru, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
É normal que um serial killer ganhe um apelido chamativo da mídia para vender mais jornais e ganhar mais visualizações no noticiário, mas por algum motivo o "Serial Killer de Long Island" não ganhou um apelido... ele ganhou vários. Ele tinha quase tantos nomes quanto vitimas, incluindo: LISK, Gilgo Killer, Gilgo Beach Killer, Seashore Serial Killer e Craigslist Ripper.
Acredita-se que o assassino em série de Long Island possa ser responsável por 10 a 16 assassinatos ao longo de duas décadas, a maioria de suas vitimas eram prostitutas. Seus corpos eram geralmente jogados ao longo da Ocean Parkway, uma área perto de Long Island. No total, foram encontrados dez conjuntos de restos mortais, alguns dos quais foram apenas parcialmente encontrados, e muitas das vítimas estavam em um estado tão ruim que elas permanecem não identificadas até hoje. 
Maureen Brainard-Barnes desapareceu em 9 de julho de 2007, em Long Island. Como "acompanhante", ela encontrava seus clientes anunciando seus serviços on-line, prática comum por muitas prostitutas. Seu corpo foi encontrado em dezembro de 2010.
Em 10 de julho de 2009, Melissa Barthelemy desapareceu do Bronx. Ela também fazia propaganda online como "acompanhante" e, na noite em que desapareceu, ela estava com um cliente que pagou US$ 900 por seus serviços diretamente em sua conta bancária. Ela tentou ligar para o ex-namorado, mas não conseguiu. 
Outra prostituta que anunciou no Craigslist foi Megan Waterman, do Maine. Ela desapareceu em 6 de junho de 2010 e, na época, havia dito ao namorado que estava saindo, mas nunca mais voltou. Seus restos foram descobertos em dezembro de 2010. 
A prostituta e viciada em heroína Amber Lynn Costello foi morta em 2 de setembro de 2010, em North Babylon, Nova York. Aparentemente, um estranho lhe ofereceu US$ 1.500 por serviços sexuais e ela foi ao encontro do homem quando morreu.
Jessica Taylor, de 20 anos, desapareceu em julho de 2004. Seu torso foi encontrado em 26 de julho, a leste de Gilgo Beach, com as mãos e a cabeça faltando. Ela foi identificada usando DNA. Outros restos mortais de Taylor foram encontrados em maio de 2011. Taylor estava trabalhando como prostituta na época de seu assassinato.
Todo homem foi considerado um suspeito, do serial killer Joel Rifkin até o chefe de polícia corrupto James Burke, mas a polícia, como sempre, não conseguiu achar um suspeito principal. O FBI se juntou ao caso mas também não acharam nada e desistiram rapidamente de sua busca.
Mas a coisa toda se complicou ainda mais em 2014 quando um outro assassino de prostitutas chamado John Bitrolff foi preso e sentenciado. Bittrolff tornou-se suspeito nos assassinatos não resolvidos depois que seu irmão, Timothy Bittrolff, foi parcialmente correspondido ao DNA encontrado nos corpos em 2013.
Isso tudo e a similaridade entre os assassinatos levou um promotor a dizer que Bittrolff era um suspeito no caso do Assassino de Long Island, mas ele simplesmente não tinha evidências sólidas, o que levou muitos a acharem que ele só queria culpar o primeiro que aparecesse para fazer o sistema de justiça parecer melhor na mídia do que ele realmente era, nem mesmo o advogado de Bittrolff levou as acusações a sério.
Hoje os assassinatos continuam sem resolução, o assassino continua por aí, mas pelo menos ele parece ter se cansado de matar... ou apenas aprendeu a esconder melhor os corpos.

KEVIN CASTAÑEDA VILLAMIL, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Pedro López, esse é o nome do serial killer que matou e estuprou mais de 100 garotas entre 9 e 12 anos, a polícia sabia tudo sobre ele, seu nome, seu endereço, quem eram seus amigos e parentes... e mesmo assim eles não conseguiram manter ele na cadeia.
Pedro pode ter matado mais de 300 garotas entre 1962 e 2002, ele acabou sendo sentenciado por 110 dessas mortes. Pelas próprias declarações, López teve um começo terrível na vida, como um dos treze filhos nascidos de uma prostituta durante a guerra civil colombiana. Aos oito anos de idade, sua mãe o pegou acariciando sua irmã mais nova e ela o expulsou de casa. Um homem pegou o garoto e o levou para uma casa vazia, onde ele começou a estuprar o jovem López repetidamente. 
Quando ele tinha doze anos, uma família americana o "adotou" e logo ele estava matriculado em uma escola que era principalmente para órfãos. Segundo López, ele foi molestado por um dos professores e fugiu. Ele acabou passando algum tempo na prisão aos 18 anos depois de roubar carros para sobreviver, período em que alegou ter sido estuprado por uma gangue. Ele alegou que buscava vingança contra seus agressores enquanto ainda estava preso, matando três deles, mas nada disso foi comprovado. Na verdade crimes de estupro eram (e ainda são) bem comuns na Colômbia, mas naquela época de guerra tudo era pior, ninguém estava a salvo dos soldados, gangsters e pessoas que você nunca esperaria que fossem estupradores. Foram 28.000 estupros apenas de mulheres.
Devido ao fato da violência não ser nada demais naquela época e os vários abusos que ele sofreu, Pedro se tornou um psicopata. Após sua libertação, López começou uma série impressionante de assassinatos na Colômbia e no Equador, com média de três assassinatos por semana. Com mais de 300 meninas desaparecidas, as autoridades inicialmente pensaram que estavam sendo vendidas para escravidão sexual e prostituição, e não suspeitaram que um assassino em série estivesse trabalhando até López, agora conhecido como "Monstro dos Andes", ser preso por um sequestro que deu errado.
Em 9 de março de 1980, López tentou sequestrar uma jovem, mas foi abordado pelos comerciantes do mercado e ficou preso até a polícia chegar. Durante uma entrevista na delegacia, ele confessou as centenas de assassinatos. A polícia, claro, não acreditou nele e não levou nada daquilo a sério, afinal quem poderia ter matado tantas pessoas assim? Mas quando uma enchente desenterrou uma vala gigante cheia de cadáveres, eles estavam convencidos de que Pedro estava dizendo a verdade.
O cara chegou a ser sentenciado em 1980 e declarado insano, mas em 1998 foi declarado são e saiu da cadeia devido a bom comportamento. Ele só teve de pagar uma fiança de $50 pra sair impune de seus crimes.
Até hoje Pedro está desaparecido, o interesse da mídia pelos seus crimes só cresce, mas nenhum repórter, investigador ou até mesmo seguidor conseguiu encontrar ele. Alguns dizem que ele morreu, outros que ele está na cadeia, outros que ele se mudou para outro país, e alguns até dizem que ele se arrependeu de seus crimes e virou um justiceiro para mulheres que se encontram na mesma situação de sua mãe. 

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