O mundo dos quadrinhos pode ser muito interessante, por isso essa série foi feita para divulgar algumas curiosidades pouco conhecidas de suas HQ's favoritas. Confira e se divirta conosco mais uma vez.
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Mitch Rosen focusmitch, CC0, via Wikimedia Commons |
De acordo com o site illustrationhistory.org em 1933, Funnies On Parade se tornou a primeira história em quadrinhos colorida impressa no agora tamanho padrão de 6 5/8 x 10 1/4 polegadas.
O cantor Elvis Presley era um grande fã de quadrinhos, seu herói favorito era o Capitão Marvel Jr., tanto que muitos acham que o visual de Elvis foi inspirado no personagem, e a DC não deixou isso passar batido, nos Novos 52 o personagem, após se transformar, diz querer ser chamado de "Rei Shazam", uma referência ao apelido de Rei do Rock de Elvis Presley.
Ainda falando dos quadrinhos da DC, o Coringa, um dos maiores assassinos de Gotham, uma vez serviu como embaixador iraniano nas Nações Unidas.
Claro que muita gente achou isso ofensivo, por isso a DC resolveu mudar esse fato dizendo em outras revistas que o Coringa na verdade era o embaixador de Qurac, um país que não existe no mundo real.
E as coisas ficam ainda mais malucas, uma vez o Superman teve sua mente controlada por um vilão chamado Sleez, que o enganou para gravar uma fita de sexo. Mas graças a sua moral de aço o herói conseguiu escapar da armadilha do vilão.
Em uma realidade alternativa (Terra-9792), Peter Parker foi mordido por uma ovelha radioativa, transformando-o em um herói chamado Sheep-Boy.
Uma vez a Marvel teve de recolher todas as revistas Wolverine #131 porque o letrista dela se confundiu ao ler o roteiro e, ao invés de escrever a palavra "killer" (matador), escreveu a palavra "kike", que é um xingamento para judeus nos E.U.A.
Hoje em dia as versões com o xingamento podem ser encontradas em sites de venda online como itens de colecionador.
Hoje em dia as versões com o xingamento podem ser encontradas em sites de venda online como itens de colecionador.
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Department of Defense, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Ainda na Marvel, uma vez o Capitão América observou o presidente americano Richard Nixon cometer suicídio, isso foi após o escândalo de Watergate na vida real é claro.
Na vida real Nixon não se matou, ele morreu aos 81 anos vítima de um derrame que o ex-presidente sofreu quatro dias antes de seu óbito, o que deixa a revista ainda mais macabra.
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DHLarson ; eldonisto: Eugenio Hansen, OFS, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
Como a Tropa dos Lanternas Verdes tem um representante de quase todos os setores do espaço que eles protegem, existe um Lanterna Verde Vulcano, que é a raça alienígena do personagem Spock de Star Trek (Jornada nas Estrelas), ele se chama Sareek, uma referência ao Embaixador Sarek, um diplomata vulcano de Jornada nas Estrelas, mais conhecido por ser o pai de Spock.
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Myresa Hurst, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Os símbolos usados para censurar palavrões nas histórias em quadrinhos são chamados de jarns, quimps, nittles e grawlixes. Mas antigamente eles só colocavam a palavra "Censurado" em cima do palavrão mesmo.
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Agaath (Wikimedia), CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons |
A menor história em quadrinhos do mundo foi escrita por Martin Lodewijk, da Holanda, e publicada em junho de 1999. Ela era uma edição especial do título Agente 327, intitulada "Dossier Minimum Bug", e media apenas 2,58 x 3,7 cm. Um total de 2.000 cópias do quadrinho colorido de 16 páginas foram produzidas e vendidas com uma lupa gratuita.
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Chris Anthony Diaz, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
Maus, frequentemente publicado com o subtítulo A Survivor's Tale, é uma história em quadrinhos do cartunista Art Spiegelman, serializada de 1980 a 1991. Ela mostra Spiegelman entrevistando seu pai sobre suas experiências como um judeu polonês e sobrevivente do Holocausto. Os críticos classificaram Maus como um livro de memórias, biografia, história, ficção, autobiografia ou uma mistura de gêneros.
Em 1992, Maus tornou-se a primeira história em quadrinhos a ganhar um Prêmio Pulitzer.
Em 1992, Maus tornou-se a primeira história em quadrinhos a ganhar um Prêmio Pulitzer.
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Template:Bob Gustafson, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Na década de 1930 existiam as chamadas "bíblias de Tijuana" (Tijuana bibles), elas eram revistas em quadrinhos produzidas clandestinamente em formato de panfletos retangulares de oito páginas com impressão em preto sobre papel branco barato.
A arte e as histórias eram sobre escapadas sexuais explícitas, ás vezes racistas, geralmente apresentando personagens de desenhos animados conhecidos, figuras políticas ou estrelas de cinema, tudo isso, claro, sem o consentimento dos envolvidos e suas empresas mães.
A arte e as histórias eram sobre escapadas sexuais explícitas, ás vezes racistas, geralmente apresentando personagens de desenhos animados conhecidos, figuras políticas ou estrelas de cinema, tudo isso, claro, sem o consentimento dos envolvidos e suas empresas mães.
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w:Joe Shuster, Domínio público, via Wikimedia Commons |
E falando em revistas adultas, nós temos de falar de Nights of Horror, isso porque essa revista fetichista dos anos 50 foi desenhada por ninguém menos do que Joe Shuster, mais conhecido por ter sido um dos criadores do Superman, o herói mais famoso da época de ouro dos quadrinhos.
Os livros ilustrados foram apreendidos e proibidos pela cidade de Nova York, depois pelo estado de Nova York por alegadamente violarem as leis de obscenidade da época, o caso acabou indo parar na Suprema Corte dos Estados Unidos. O Tribunal determinou que a proibição não violava os direitos da Primeira Emenda e manteve o pedido de Nova York para destruir as cópias de Nights of Horror.
Shuster nunca foi nomeado como o ilustrador até Gerard Jones publicar as informações em 2004, deixando os fãs do cara em choque.
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Joe Shuster, Domínio público, via Wikimedia Commons |
E já que estamos falando de Joe Shuster, ele e seu parceiro de criação, Jerry Siegel, uma vez criaram uma revista chamada Funnyman, que basicamente era uma paródia de todas as cópias do Superman que foram inventadas após o personagem ficar popular.
Ironicamente enquanto as cópias eram até bem sucedidas essa revista foi cancelada em apenas 6 edições, depois disso ela virou uma tirinha de jornal, mas também não fez sucesso lá e foi cancelada uma segunda vez.
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