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5 de dezembro de 2018

As 11 guerras mais idiotas e estranhas do mundo

Aqui no Real World Fatos você já viu diversas guerras que começaram por motivos idiotas e se transformaram em conflitos sérios, mas agora você vai ver guerras que podiam até ter um bom motivo pra começar, mas elas eram bizarras demais para se acreditar.
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Richard Dorsey Mohun (1865-1915), Domínio público, via Wikimedia Commons
Conheça a Guerra Anglo Zanzibar, enquanto outros países tinham a Guerra de Cem Anos ou até de Trezentos Anos, essa guerra em particular durou incríveis 38 minutos, sendo então a guerra mais curta da história moderna.
A causa do conflito foi a morte do sultão pró-britânico Hamad bin Thuwaini em 25 de agosto de 1896 e a subsequente sucessão ao trono do sultão Khalid bin Barghash. As autoridades britânicas preferiam Hamud bin Muhammed, mais favorável a eles como governante, e devido a um tratado era eles quem iriam escolher o novo sultão, eles então mandaram Khalid deixar o trono, algo que ele não fez, as coisas escalaram e a guerra foi anunciada.
Os britânicos tinham reunidos três cruzadores, dois navios de guerra, 150 fuzileiros navais e marinheiros e 900 zanzibaris na área portuária. Do outro lado cerca de 2.800 zanzibaris defenderam o palácio, a maior parte recrutados da população civil, embora estivessem inclusas também a guarda do palácio do sultão e várias centenas de seus funcionários e escravos.
A guerra foi tão curta que dá até para falar o que aconteceu bem detalhadamente: um bombardeio, que foi iniciado às 9h 2min, ateou fogo no palácio e neutralizou a artilharia de defesa. Uma pequena ação naval britânica afundou um iate real zanzibari e dois barcos menores, e alguns tiros foram disparados ineficazmente contra as tropas zanzibaris pró-britânicas à medida que estes se aproximavam do confronto direto. A bandeira do palácio foi abatida e o fogo cessou às 9h 40min.
As forças do sultão totalizaram aproximadamente quinhentas baixas, enquanto apenas um marinheiro britânico foi ferido. Khalid recebeu asilo no consulado alemão antes de escapar para Tanganica. Os britânicos rapidamente colocaram Hamud no poder. A guerra marcou o fim de Zanzibar como um estado soberano e o início de um período de forte influência britânica.

Willem van de Velde the Younger, Domínio público, via Wikimedia Commons
Você já ouviu falar da Guerra dos Cem Anos certo? Agora vamos falar da Guerra dos 335 Anos, e o mais estranho é que ninguém morreu nela.
A origem da guerra está na Segunda Guerra Civil Inglesa que durou 9 anos. Basicamente depois disso, em 1651, os Países Baixos e as Ilhas de Scilly (que são parte da Inglaterra) continuaram brigando porque as Ilhas não queriam pagar pelo estrago da guerra, uma nova guerra foi então declarada apenas contra as Ilhas, e não contra a Inglaterra inteira, até que em junho do mesmo ano a Ilha se rendeu e os holandeses foram embora sem disparar um único tiro, era o fim da guerra... ou quase isso, o problema é que ninguém assinou um tratado de paz, eles apenas se esqueceram que ainda estavam em guerra.
Isso durou até o ano de 1986 quando Roy Duncan, historiador e presidente do Conselho das Ilhas de Scilly, escreveu à embaixada holandesa em Londres para acabar com o mito de que as ilhas tinham entrado e ainda estavam em guerra com os Países Baixos. Imagina a surpresa dele quando a embaixada disse que aquilo não era um mito, e que tecnicamente falando eles ainda estavam em guerra 335 anos depois, já que ninguém assinou um tratado de paz.
O embaixador holandês foi então convidado a visitar as Ilhas onde um tratado oficial de paz foi finalmente assinado em 17 de abril de 1986. Ele se divertiu com toda a situação e até brincou que deve ter sido angustiante para os cingaleses "saber que poderíamos ter atacado a qualquer momento".
Mesmo a guerra tendo sido declarada sem nenhuma autoridade oficial ela não só é considerada a guerra mais longa da história, mas também a que produziu menos danos.