Guerras sempre entram para a história, e junto com elas vem os guerreiros, desde os espartanos até os samurais, esses soldados sempre inspiraram o público com suas histórias incríveis, então conheça agora mesmo alguns dos maiores guerreiros que já viveram.
Colin Smith/Harald Hardrada, CC BY-SA 2.0 DEED |
Todo mundo conhece os vikings, e Harald Hardrada era "O Viking", nascido na realeza desde pequeno Harald treinou com armas, principalmente com sua espada que virou sua arma icônica.
Em 1030, com apenas 15 anos de idade, Harald foi para o campo de batalha, onde quase morreu, mas conseguiu escapar junto com outros poucos homens. Eles partiram em exílio para as terras de Yaroslav I, também chamado de O Sábio, que os acolheu já que sua esposa Ingegerd era parente distante de Harald. Em pouco tempo Harald foi nomeado chefe de defesa e ajudou Yarolasv a manter a segurança contra os inimigos.
Graças ao seu carisma e ótima liderança, em pouco tempo Harald havia montado um pequeno exército de 500 homens, dispostos a lutarem até a morte por seu líder.
O Viking então partiu para Constantinopla, capital do Império Bizantino, que tinha a Guarda Viking Varangian, um pequeno exército de elite que na época era o mais temido do mundo. Em pouco tempo Harald fez fama, nenhum inimigo se salvou dele, suas façanhas nas batalhas foram tão grandiosas que viraram temas para canções e lendas. Embora a Guarda Varangiana se destinasse principalmente a funcionar como guarda-costas do imperador, Harald foi descrito como lutando em "quase todas as fronteiras" do império.
Ele primeiro viu ação em campanhas militares contra piratas árabes no Mar Mediterrâneo, e depois em cidades do interior da Ásia Menor/Anatólia que apoiaram os piratas. Nessa época, ele havia, de acordo com Snorri Sturluson (um historiador, poeta e político islandês do século XII), se tornado o "líder de todos os varangianos".
Em 1035, os bizantinos expulsaram os árabes da Ásia Menor para o leste e sudeste, e Harald participou de campanhas que foram até o leste até o rio Tigre e o rio Eufrates na Mesopotâmia, onde, de acordo com seu skald (poeta) Þjóðólfr Arnórsson, participou na captura de oitenta fortalezas árabes, um número que os historiadores Sigfus Blöndal e Benedikt Benedikz não veem razão para questionar. Embora ele provavelmente não tivesse o comando independente de um exército como as sagas sugerem, não é improvável que o rei Harald e os varangianos às vezes pudessem ter sido enviados para capturar um castelo ou cidade por conta própria. Durante os primeiros quatro anos do reinado do imperador bizantino Miguel IV, o Paflagônio, Harald provavelmente também lutou em campanhas contra os pechenegues.
Ainda de acordo com seu skald Þjóðólfr Arnórsson, Harald participou de dezoito grandes batalhas durante seu serviço bizantino. A preferência de Harald na corte imperial, porém, diminuiu rapidamente após a morte de Miguel IV em dezembro de 1041, que foi seguida por conflitos entre o novo imperador Miguel V e a poderosa imperatriz Zoe.
Muitos anos depois (e muitas títulos conquistados) Harold voltou pra casa e passou a dominar sentado no trono de sua família, mas ele queria mais, ele queria a Dinamarca inteira, mas o novo Rei se esqueceu de um pequeno detalhe: nem todos os seus guerreiros eram habilidosos igual ele, assim ele perdeu a batalha contra a Dinamarca e se voltou para a Inglaterra, sua batalha começou bem, a primeira vitória foi dele, mas ele ficou muito confiante e seu exército caiu em uma armadilha, seus homens foram dizimados, mas o Viking não se rendia, Harald pegou suas armas e partiu para a luta.
Harald foi derrotado e morto em um ataque surpresa pelas forças de Harold Godwinson na Batalha de Stamford Bridge em 25 de setembro de 1066, que destruiu quase todo o seu exército.
O cara era tão importante que os historiadores modernos consideram frequentemente a morte de Harald, que pôs fim à sua invasão, como o fim da Era Viking.
O cara era tão importante que os historiadores modernos consideram frequentemente a morte de Harald, que pôs fim à sua invasão, como o fim da Era Viking.
Domínio público |
Leónidas I nasceu na linhagem Agiad, filho do Rei Anaxandridas II de Esparta, Leónidas e seu possível irmão gêmeo Cleômbroto não foram os primeiros a nascer da linhagem da realeza, então eles não deveriam ser reis, na verdade Leônidas nem ao menos participou do Agogo, a escola espartana que ensinava combate e educação a crianças.
Mesmo assim Leônidas se mostrou um grande guerreiro e até (segundo algumas fontes) venceu a Batalha de Sepeia. Durante muito tempo ele lutou por Esparta em diversas ocasiões, até que seu irmão mais velho acabou sendo deposto do trono por estar louco, assim, para a surpresa geral, Leônidas assumiu o trono no ano de 491 a.C.
Mas o que realmente tornou o espartano um guerreiro lendário foi a Batalha de Termópilas. Em 481 a.C. os persas, liderados por Xerxes, queriam invadir a Grécia, Leônidas não ia se render e declarou guerra aos persas. O filme mostra que Leónidas levou apenas 300 espartanos para a guerra, mas na vida real além desses espartanos o Rei contou com o apoio de outros 6.700 homens, com um total de 7.000 guerreiros. Mesmo assim ele estava em grande desvantagem, o exército persa era gigante, algumas fontes indicam que ele tinha em média 200.000 soldados, mas na época, devido a boatos, os gregos acreditavam que os seus inimigos tinham pelo menos 2 milhões de homens.
Ir a guerra era suicídio, mas os espartanos nunca desistiam de uma batalha e Leônidas foi a guerra junto com eles. Como seu exército era menor o Rei usou sua inteligência contra Xerxes, e posicionou seu exército em um desfiladeiro, assim os seus inimigos só poderiam atacar com um número reduzido de guerreiros por vez.
A batalha se iniciou de verdade no quinto dia da guerra. Os espartanos foram muito bem, mataram cerca de 10.000 inimigos (incluindo dois irmãos de Xerxes), mas a guerra ainda era suicídio, então Leônidas ordenou que seus aliados fugissem enquanto ele e sua guarda pessoal ficavam para trás, alguns fugiram mas os Hilotas e Téspias ficaram ao lado dos espartanos.
No final da batalha os persas conseguiram atacar o exército de Leônidas pela frente e por trás, não tinha como eles vencerem, mas os espartanos lutaram bravamente até o final, o Rei morreu e 400 Thebans se renderam a Xerxes.
O corpo do espartano foi recuperado por seu povo antes que Xerxes o decapitasse e crucificasse, assim o Rei virou uma lenda entre os guerreiros, até mesmo diziam que ele era descendente de Hércules.
Domínio público |
Nascido em uma aldeia simples, Musashi viveu num período histórico de transição do Japão, os tradicionais métodos dos samurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo, mas o guerreiro preferia as espadas e simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.
De acordo com algumas fontes aos sete anos ele teve de fugir depois de seu pai ameaçar sua vida, ele então foi viver com seu tio. Aos treze anos travou seu primeiro duelo, vencendo o já famoso espadachim Arima Kihei, o que ajudou a lhe dar fama de ótimo guerreiro.
Aos 15 anos ele virou um ronin (guerreiro sem mestre) e passou a vagar pelo Japão em busca de novos duelos, visitando as melhores escolas de artes marciais que existiam, mas ninguém era páreo para Musashi. Aos 17 ele possivelmente entrou no exército, mas os registros não falam exatamente qual foi sua função.
Aos 22 anos derrotou os mestres da escola Yoshioka em duelos, e segundo relatos ele também derrotou todos os 30 alunos no que ficou conhecido como Batalha do Pinheiro. Se tornou então um Kensei (Santo da Espada).
Depois de um tempo Musashi já tinha ganhado mais de 60 duelos, até que Sasaki Kojiro, outro espadachim mortal com muitas vitórias o desafiou, a luta entre os dois parou o Japão e muitos compareceram para assistir o duelo. Por incrível que pareça a batalha não durou muito, Musashi ganhou em poucos minutos.
Depois dessa luta fantástica o Ronin decidiu se aposentar porque não existia ninguém no Japão que pudesse enfrentá-lo, virou eremita, se recolheu a uma caverna, onde dedicava seu tempo às artes, que incluíam pintura, desenhos e a literatura, também escreveu livros.
No fim de sua vida Musashi se desfez de todos seus bens, escreveu um pequeno manuscrito e esperou a morte em sua caverna. Dizem que ele morreu de joelhos segurando sua espada, muito provavelmente de câncer de pulmão, e assim morreu o espadachim invencível.
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