Montanha-russa não é russa, pão francês não é francês, porquinhos da índia não são indianos, mas você nunca soube disso, certo? Confira a verdadeira origem de algumas coisas que você sempre achou que vinham de outros países.
Foto de Fernanda Martinez na Unsplash |
No Brasil batatas fritas são chamadas apenas de batatas fritas, mas em países de língua inglesa elas são chamadas de French Fries (Fritas Francesas), mas isso está errado, as batatinhas são na verdade da Bélgica.
Segundo relatos locais, moradores pobres, que viviam em Meuse, muitas vezes comiam pequenos peixes fritos capturados do rio. Durante os meses de inverno o rio congelava tornando impossível a pesca e forçando os moradores a encontrar outras fontes de alimento. Os aldeões então pegavam as batatas, cortavam e fritavam elas da mesma maneira que eles preparavam os peixes. E assim nasceram as batatas fritas.
Segundo relatos locais, moradores pobres, que viviam em Meuse, muitas vezes comiam pequenos peixes fritos capturados do rio. Durante os meses de inverno o rio congelava tornando impossível a pesca e forçando os moradores a encontrar outras fontes de alimento. Os aldeões então pegavam as batatas, cortavam e fritavam elas da mesma maneira que eles preparavam os peixes. E assim nasceram as batatas fritas.
A confusão vem do fato de que os belgas também falam francês, por isso durante a Primeira Guerra Mundial os soldados americanos apelidaram as batatinhas de "francesas", algo que dura até hoje.
Foto de Levi Jones na Unsplash |
Quando várias pessoas estão uma atrás da outra, se diz que é uma "fila indiana", mas como tudo nessa lista, isso também está errado. Quem andava desse jeito não eram os indianos, e sim os índios americanos.
De acordo com relatos históricos, durante as guerras os indígenas se deslocavam pisando um na pegada do outro para não deixar rastros de suas investidas em grupo, fazendo o inimigo pensar que só havia um deles. A locomoção enfileirada foi usada como estratégia pelo Exército norte-americano na Guerra da Independência (1775-1783) contra os ingleses, portanto o nome deveria ser "fila indígena" e não "fila indiana".
De acordo com relatos históricos, durante as guerras os indígenas se deslocavam pisando um na pegada do outro para não deixar rastros de suas investidas em grupo, fazendo o inimigo pensar que só havia um deles. A locomoção enfileirada foi usada como estratégia pelo Exército norte-americano na Guerra da Independência (1775-1783) contra os ingleses, portanto o nome deveria ser "fila indígena" e não "fila indiana".
Foto de Itai Aarons na Unsplash |
Montanhas-russas são na verdade francesas, mas elas foram inspiradas em uma brincadeira russa do século XVII. O primeiro registro de carrinhos com rodas presas a trilhos em alta velocidade apenas para diversão é de 1812, em Paris, mas os russos já tinham uma brincadeira onde eles deslizavam com carrinhos em encostas de gelo, tipo um tobogã moderno.
Outra curiosidade é que em russo o nome do brinquedo é "montanha americana" (amerikanskie gorki) já que foram os americanos que aperfeiçoaram o brinquedo no século XIX.
Foto de Meritt Thomas na Unsplash |
Biscoitos da sorte são comumente servidos em restaurantes chineses, mas eles não tem nada de chinês, eles na verdade são uma invenção americana.
Por volta de 1907, o japonês Makato Hagiwara abriu uma casa de chá em São Francisco, Califórnia. Além do chá ele também servia aos clientes biscoitinhos doces ocos com bilhetes de agradecimento dentro. Donos de outros restaurantes do bairro chinês da cidade copiaram a ideia, só que imprimindo provérbios e predições.
Por volta de 1907, o japonês Makato Hagiwara abriu uma casa de chá em São Francisco, Califórnia. Além do chá ele também servia aos clientes biscoitinhos doces ocos com bilhetes de agradecimento dentro. Donos de outros restaurantes do bairro chinês da cidade copiaram a ideia, só que imprimindo provérbios e predições.
Para se ter uma ideia, na China os biscoitinhos são chamados de "genuinamente americanos" e quando eles foram vendidos no país em 1992 quase ninguém os comprava por serem "muito americanos", hoje em dia eles quase não existem no território chinês.
Imagem de Sheila Brown (domínio público) |
O feijão carioca, também chamado de carioquinha, é o mais consumido no Brasil, mas ele nem é carioca de verdade, ele vem de São Paulo.
O feijão preto é o mais consumido no Rio de Janeiro, e o tipo marrom é o mais consumido em São Paulo, então por que o marrom é o carioca? Existem duas versões sobre sua origem, a primeira diz que durante o desenvolvimento dessa variedade castanho-claro com rajadas mais escuras em Campinas, SP, havia um trabalhador na lavoura que era carioca e tinha muitas sardas no rosto, a semelhança das manchas da pele com as do feijão batizou o novo grão. Já a segunda versão diz que a cor é a mesma de uma raça de porco caipira, chamada carioca, muito comum na época, o carioca era um porco gordo e bege, que tinha essas listras espalhadas pelo corpo. Vendo isso, o produtor decidiu homenagear o novo feijão com o nome do animal.
O feijão preto é o mais consumido no Rio de Janeiro, e o tipo marrom é o mais consumido em São Paulo, então por que o marrom é o carioca? Existem duas versões sobre sua origem, a primeira diz que durante o desenvolvimento dessa variedade castanho-claro com rajadas mais escuras em Campinas, SP, havia um trabalhador na lavoura que era carioca e tinha muitas sardas no rosto, a semelhança das manchas da pele com as do feijão batizou o novo grão. Já a segunda versão diz que a cor é a mesma de uma raça de porco caipira, chamada carioca, muito comum na época, o carioca era um porco gordo e bege, que tinha essas listras espalhadas pelo corpo. Vendo isso, o produtor decidiu homenagear o novo feijão com o nome do animal.
Foto de Lucrezia Carnelos na Unsplash |
Gaita de foles, whisky e kilt são normalmente associados aos escoceses, mas nenhum desses itens veio da Escócia. A gaita de foles surgiu no Oriente Médio centenas de anos antes de Cristo e só chegou à Escócia no século XV. O whisky surgiu na China antiga e as saias masculinas conhecidas como kilts são invenção dos irlandeses, e não dos escoceses.
Foto de Markus Spiske na Unsplash |
Talvez o item mais conhecido da lista, o pão francês não tem nada de francês, na verdade ele nem existe nas padarias da França, ele é uma criação 100% brasileira. O "francês" do nome vem do fato dele ter sido criado com base em descrições de brasileiros ricos para seus padeiros, eles queriam reproduzir o pão que eles comiam na Paris do século XIX, que era uma versão reduzida da baguete. O pão "francês" se popularizou e ficou com esse nome mesmo.
Foto de Tyler Easton na Unsplash |
Os números que usamos hoje em dia podem ser conhecidos como arábicos, mas eles na verdade são indianos, o que acontece é que por volta do ano 500, eles se espalharam entre os árabes e persas. Ao chegar na Europa, no início do século XII, o sistema de numeração substituiu os números romanos que eram meio inúteis para cálculos, e foi erroneamente batizado de arábico. Mas em árabe, os números arábicos ainda são chamados de números indianos.
Foto de Sergio Mena Ferreira na Unsplash |
Pessoas religiosas e/ou beberrões sabem que o nome de São Patrício é associado a Irlanda, afinal ele é o Santo Patrono da Irlanda, mas na verdade Patrício era inglês.
Nascido em Banwen, ainda adolescente ele foi raptado e levado como escravo para a Irlanda. Patrício conseguiu escapar para o continente, virou monge e, seguindo uma visão divina, voltou para a Irlanda e pregou o cristianismo. O serviço pelo país rendeu a ele status de santo e até mesmo feriado, no dia 17 de março.
Nascido em Banwen, ainda adolescente ele foi raptado e levado como escravo para a Irlanda. Patrício conseguiu escapar para o continente, virou monge e, seguindo uma visão divina, voltou para a Irlanda e pregou o cristianismo. O serviço pelo país rendeu a ele status de santo e até mesmo feriado, no dia 17 de março.
Foto de Jaroslaw Slodkiewicz na Unsplash |
Como você já deve ter imaginado o porquinho-da-índia não é indiano e muito menos um porco. A espécie Cavia porcellus é caribenha, a confusão se dá porque o bicho é originário das Índias Ocidentais, nome que europeus usavam para se referir ao Caribe até o século XVII. Já o apelido de porco dado ao pequeno roedor tem a ver com o barulho emitido pelo animal quando ele está com fome.
Foto de Ferran Feixas na Unsplash |
O Chapéu-Panamá é na verdade do Equador, feito de fibra da palmeira jipijapá e com uma faixa preta, o chapéu se popularizou na Europa e nos EUA no século XIX, quando era fabricado no Equador, porém, era exportado por empresas do Panamá. A confusão se agravou quando uma foto do então presidente americano Theodore Roosevelt vestindo o chapéu ao visitar obras do canal do Panamá vieram a público.
Outra curiosidade é que a faixa preta foi acrescentada em homenagem à morte da rainha britânica Vitória, em 1901.
Foto de Uriel Soberanes na Unsplash |
Foto de Lennart Schneider na Unsplash |
Foto de Chris Chow na Unsplash |
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