Inspirados por nossa série de matérias sobre "Os maiores guerreiros do mundo" (tanto humanos como animais) vamos iniciar hoje uma nova série que fala sobre outras pessoas que viraram lendas, os criminosos mais famosos do mundo.
Não tem como você não ter ouvido falar desses caras, mas você com certeza não conhece a história deles tão bem quanto pensa.
Vamos começar com o Romeu e Julieta do mundo do crime, Bonnie e Clyde. Suas vidas já viraram notícias, livros, filmes e jogos, mas sua verdadeira história você vai ver agora.
Vamos começar com Bonnie Elizabeth Parker.
FBI, domínio público via Wikimedia Commons |
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os seus dois irmãos, principalmente depois que seu pai morreu quando ela tinha apenas quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para sua escola um concurso da Liga de Ensino do Condado em Literatura. Na adolescência, sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais.
Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira de apenas 1,50 m e 41 kg.
Bonnie largou a escola e casou-se em setembro de 1926 aos quinze anos com Roy Thornton, mas o casamento durou pouco e eles se separaram em janeiro de 1929, Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo pouco tempo depois. Eles nunca mais se viram mas ela se divorciou dele, embora tenha usado a aliança de casamento até sua morte.
Em 1930, na casa de uma amiga, ela conheceu o homem que mudaria sua vida e a levaria para uma vida aventureira e fora-da-lei, a tornando famosa no mundo todo por gerações, Clyde Barrow.
Dallas (Tex.). Police Dept., Domínio público, via Wikimedia Commons |
Também nascido numa família pobre temos Clyde Chestnut Barrow. Filho de pequenos fazendeiros sua família se mudou para uma área pobre na esperança de ganhar um terreno para morar, eles acabaram vivendo debaixo de um vagão, finalmente o pai de Clyde juntou dinheiro para eles comprarem uma tenda, o que pra eles foi uma maravilha.
Devido a pobreza extrema, desde cedo Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando foi questionado sobre um carro alugado que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade para não morrer de fome.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos legítimos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Ele sabia abrir cofres também, o que lhe rendeu certa fama no submundo criminal.
Clyde acabou inevitavelmente indo pra prisão, onde ele descobriu a brutalidade do sistema prisional americano quando outro prisioneiro estuprou ele várias vezes, mas Clyde não deixou barato, ele pegou um cano e arrebentou o crânio de seu estuprador.
Essa foi a primeira vez que ele matou alguém, mas a morte teve um efeito diferente em Clyde do que o esperado, ele passaria o resto de sua vida sentindo remorso de suas próprias vítimas.
Essa foi a primeira vez que ele matou alguém, mas a morte teve um efeito diferente em Clyde do que o esperado, ele passaria o resto de sua vida sentindo remorso de suas próprias vítimas.
Mas além de durão Clyde também era esperto, outro preso que já cumpria uma sentença de prisão perpétua acabou levando a culpa pelo seu assassinato. Clyde ainda convenceu outro preso a usar um machado para cortar dois dedos dos seus pés, a fim de evitar o trabalho forçado dos guardas. Ele andaria mancando pelo resto de sua vida como resultado dessa façanha.
Sua mãe conseguiu uma petição pra ele ser libertado mas ele ainda tentou fugir da cadeia com uma arma improvisada, mas ele falhou, quando ele finalmente viu o lado de fora mais uma vez Clyde era um homem mudado, de um rapaz sorridente e arteiro ele se transformou em um criminoso duro, pragmático e impiedoso. Outro prisioneiro disse que ele assistiu Clyde se transformar de "um garoto de escola em uma cascavel".
Clyde se juntou ao seu irmão Buck e uns amigos para formar a Gangue Barrow, eles roubaram pelo menos 10 bancos diferentes, provando serem melhores do que outros ladrões da época. Clyde sempre andava com sua metralhadora favorita, mas segundo historiadores seu objetivo nunca foi meter medo, ficar rico ou famoso com seus crimes, ele apenas queria se vingar do governo texano pelos abusos que tinha sofrido na cadeia, por isso ele costumava matar xerifes e policiais.
E finalmente chegou o dia que ele conheceria o grande amor de sua vida, Bonnie.
Library of Congress, Domínio público, via Wikimedia Commons |
Vários relatos diferentes descrevem o primeiro encontro de Bonnie e Clyde, mas o mais confiável diz que Bonnie Parker conheceu Clyde Barrow em 5 de janeiro de 1930, na casa do amigo de Clyde, Clarence Clay, cuja irmã era casada com o irmão de Bonnie.
Bonnie estava desempregada e foi morar com sua amiga para ajudá-la durante a recuperação de um braço quebrado. Clyde foi visitar seu amigo enquanto Bonnie estava na cozinha fazendo chocolate quente. Quando eles se conheceram, foi simplesmente amor a primeira vista. Clyde acabou revelando ao seu amor que ele era um criminoso, e Bonnie resolveu se juntar a sua gangue.
Bonnie, Clyde e o resto de seu grupo passaram a assaltar lojas e bancos enquanto viviam fugindo da lei, qualquer um que se colocasse em seu caminho, seja civil ou policial, recebia chumbo.
A imprensa acabou aumentando a fama de Bonnie e Clyde ao contar mentiras sobre eles, que eram na verdade considerados heróis por muitos outros que também tinham sido abusados pelo governo. Notícias falsas diziam que Bonnie era uma fumante inveterada, matadora de sangue frio e que ela tinha cometido mais de 100 crimes, mas segundo outros membros da gangue Bonnie nunca nem chegou a atirar uma pistola em alguém. Além disso jornais adoravam sexualizar o casal, dizendo que eles obviamente eram amantes.
Esses mitos só deram mais força pra gangue que ficou conhecida no país inteiro.
Esses mitos só deram mais força pra gangue que ficou conhecida no país inteiro.
A gangue de Clyde se escondia em casas abandonadas ou roubadas, mas a polícia logo vinha atrás e metralhava eles, que, claro, metralhavam eles de volta. Clyde sempre mantinha a calma durante esses encontros.
A gangue passou a sequestrar pessoas que viravam reféns, mas por incrível que pareça eles sempre deixavam a pessoa fugir, e até davam dinheiro a ela como uma forma de pedir desculpas.
Fotos encontradas em seus esconderijos faziam a alegria da mídia, Bonnie, que adorava fotografar, posava nelas fumando charutos e segurando armas, foram essas fotos que levaram aos mitos sobre o casal que conhecemos hoje. Mas nada era real, era apenas uma garota se divertindo com uma câmera. Mas essa fama tinha um preço.
Restaurantes e motéis tornaram-se perigosos porque todo mundo conhecia o rosto de Bonnie, Clyde e companhia, eles recorreram então à acampamentos no meio do mato onde eles tomavam banhos em rios gelados.
A proximidade entre os dois casais de ladrões, mais uma "quinta-roda", em um carro, deu origem a brigas verbais entre eles. Tão desagradável se tornou a vida na gangue que W.D. Jones, que era o motorista do grupo, usou um carro roubado para abandonar os outros, mas ele acabou voltando.
A proximidade entre os dois casais de ladrões, mais uma "quinta-roda", em um carro, deu origem a brigas verbais entre eles. Tão desagradável se tornou a vida na gangue que W.D. Jones, que era o motorista do grupo, usou um carro roubado para abandonar os outros, mas ele acabou voltando.
Mesmo assim devido aos assassinatos que a gangue cometia o público se virou contra eles, de heróis eles viraram assassinos. Mas sua má sorte ainda não tinha terminado.
Em 10 de junho, enquanto dirigia no Texas, Clyde perdeu os sinais de alerta em uma ponte em construção e virou o carro em uma ravina. Fontes discordam sobre se houve um incêndio com gasolina ou se Bonnie foi encharcada com ácido da bateria do carro, o que se sabe é que ela sofreu queimaduras de terceiro grau em sua perna direita, foi um acidente tão grave que os músculos se contraíram e fizeram com que a perna atrofiasse.
W. D. Jones disse: "Ela foi queimada tão mal que nenhum de nós pensou que ela iria viver. A pele da perna direita desaparecera, do quadril até o tornozelo. Eu podia ver o osso em alguns lugares."
W. D. Jones disse: "Ela foi queimada tão mal que nenhum de nós pensou que ela iria viver. A pele da perna direita desaparecera, do quadril até o tornozelo. Eu podia ver o osso em alguns lugares."
Poucos sabem disso mas perto do fim de sua vida Bonnie mal conseguia andar, ela pulava em sua perna boa ou era carregada por Clyde. Mas eles tinham de continuar fugindo, a Lei estava perto.
Em 1934, depois de visitar sua família em Dallas, vários membros da gangue acabaram na cadeia, mas Clyde bolou um plano pra tirá-los de lá. No fim seus amigos e vários outros detentos escaparam, isso gerou uma onda de criticismo ao governo do Texas, ou seja, finalmente Clyde havia realizado seu desejo de humilhar o governo que tinha lhe abusado tantos anos atrás.
Mas tudo tem de chegar ao fim, e depois da grande fuga, o fim estava próximo.
Durante a escapada o fugitivo Joe Palmer atirou no major Joe Crowson. Este assassinato atraiu todo o poder do Texas e do governo federal, o chefe da prisão Lee Simmons teria prometido a seus amigos mais próximos que "todas as pessoas envolvidas na fuga seriam caçadas e mortas". Todas foram, com exceção de Henry Methvin, cuja vida foi poupada pela polícia em troca de entregar Bonnie e Clyde às autoridades.
Um policial aposentado, mas muito respeitado, chamado Frank Hamer se juntou a perseguição do casal. Ele já tinha matado mais de 53 pessoas, e agora ele queria matar Bonnie e Clyde.
Embora o chefe da prisão Simmons sempre tenha dito publicamente que Hamer foi sua primeira escolha, há evidências de que ele abordou dois outros policiais primeiro, ambos recusaram o trabalho porque não queriam matar uma mulher indefesa, Hamer porém não tinha esse problema, ele matava qualquer um que não lhe obedecesse.
A partir de 10 de fevereiro, Hamer se tornou uma sombra constante de Bonnie e Clyde, vivendo em seu carro, apenas uma cidade ou duas atrás dos bandidos.
Em abril de 1934 a gangue se envolveu em mais um assassinato e a mídia disse que Bonnie e Clyde, os amantes impiedosos, foram quem haviam matado os patrulheiros, mas na verdade foram outros membros da gangue que os mataram, Bonnie só se aproximou da vítima pra tentar lhe ajudar.
Outras pessoas disseram ter visto Bonnie fumando um charuto e rindo enquanto matava suas vítimas, mas toda essa baboseira foi logo descreditada pela própria polícia, as testemunhas não tinham visto nada, elas só queriam ficar famosas. Mesmo assim o público achava que tudo era verdade e não queriam mais saber de Bonnie e Clyde, todos concordavam: eles tinham de morrer.
Recompensas altas foram colocadas no casal e seus amigos, elas não diziam "vivo ou morto", apenas "morto".
Depois de matar um sexagenário eles raptaram um policial, que foi logo solto com dinheiro e um pedido de Bonnie, ela queria que ele dissesse pras pessoas que ela não fumava charutos.
Em 12 de fevereiro de 1934 Clyde encontrou um conhecido algemado em uma árvore na estrada, o conhecido era Ivan Methiven, pai de Henry Methiven que havia trocado sua vida pela captura do casal, em outras palavras era tudo uma distração, o carro foi então metralhado por 6 policiais que estavam escondidos, eles não deram nenhum tipo de aviso, apenas abriram fogo.
Clyde morreu primeiro, Bonnie então gritou e foi morta logo em seguida. Os policiais usaram todas as suas balas no carro, cada um deles recebeu mais de 50 tiros, muitos deles seriam fatais por si só. Esse foi o fim do casal mais famoso do mundo do crime.
Uma multidão logo se reuniu no local da emboscada, uma mulher cortou as mechas ensanguentadas do cabelo de Bonnie e pedaços de seu vestido, que foram posteriormente vendidos como lembrancinhas. Balas, vidro e até os dedos dos criminosos estavam quase sendo roubados para serem vendidos depois. Mais de 10 mil turistas foram ver o casal, cujo carro iria acabar sendo exposto em um cassino.
Bonnie e Clyde desejavam ser enterrados lado a lado, mas a família de Bonnie não permitiu. Mais de 20.000 pessoas compareceram ao funeral de Bonnie Parker, já Clyde Barrow teve um funeral privado.
A história de Bonnie e Clyde acabou, mas depois de tudo o que aconteceu três incríveis coincidências foram descobertas, e como nós também somos um site de curiosidades vamos contar elas pra vocês agora:
Em 1929, após o seu divórcio, Bonnie morou com a mãe e trabalhou como garçonete em Dallas. Um de seus clientes regulares no café era o funcionário dos correios Ted Hinton, esse mesmo Ted em 1934 foi um dos 6 policiais que matou Bonnie.
A segunda coincidência foi que H.D. Darby, um jovem agente funerário, e Sophia Stone, uma agente de demonstração caseira, haviam sido sequestrados pela Gangue Barrow no ano de 1933. Bonnie supostamente riu quando ela perguntou a Darby sua profissão e descobriu que ele era um agente funerário. Ela comentou que talvez um dia ele estaria trabalhando no funeral dela. Um ano depois Darby ajudou a embalsamar os foras da lei e identificar os seus corpos.
A terceira coincidência foi que Clyde cometeu seus crimes para se vingar do governo, e os policiais o mataram por acreditar no governo, mas na hora de coletar a recompensa pela morte dos criminosos, ao invés de receberem 26.000 dólares como o governo texano havia prometido, cada um dos policiais recebeu 200 dólares e 23 centavos. O governo que abusou de Clyde agora estava ferrando com os policiais que o defenderam. Eles acabaram pegando lembrancinhas, provavelmente pra tentar vender elas depois.
Se você chegou até o fim dessa matéria obrigado por ler tudo, vamos tentar deixar as próximas partes mais curtas no futuro, se você quiser pode deixar um comentário ou nós enviar um e-mail para realworldwolf@gmail.com. E venha curtir nossa página no facebook em Real World Fatos
Em 1934, depois de visitar sua família em Dallas, vários membros da gangue acabaram na cadeia, mas Clyde bolou um plano pra tirá-los de lá. No fim seus amigos e vários outros detentos escaparam, isso gerou uma onda de criticismo ao governo do Texas, ou seja, finalmente Clyde havia realizado seu desejo de humilhar o governo que tinha lhe abusado tantos anos atrás.
Jones, CC0, via Wikimedia Commons |
Durante a escapada o fugitivo Joe Palmer atirou no major Joe Crowson. Este assassinato atraiu todo o poder do Texas e do governo federal, o chefe da prisão Lee Simmons teria prometido a seus amigos mais próximos que "todas as pessoas envolvidas na fuga seriam caçadas e mortas". Todas foram, com exceção de Henry Methvin, cuja vida foi poupada pela polícia em troca de entregar Bonnie e Clyde às autoridades.
Um policial aposentado, mas muito respeitado, chamado Frank Hamer se juntou a perseguição do casal. Ele já tinha matado mais de 53 pessoas, e agora ele queria matar Bonnie e Clyde.
Embora o chefe da prisão Simmons sempre tenha dito publicamente que Hamer foi sua primeira escolha, há evidências de que ele abordou dois outros policiais primeiro, ambos recusaram o trabalho porque não queriam matar uma mulher indefesa, Hamer porém não tinha esse problema, ele matava qualquer um que não lhe obedecesse.
A partir de 10 de fevereiro, Hamer se tornou uma sombra constante de Bonnie e Clyde, vivendo em seu carro, apenas uma cidade ou duas atrás dos bandidos.
Em abril de 1934 a gangue se envolveu em mais um assassinato e a mídia disse que Bonnie e Clyde, os amantes impiedosos, foram quem haviam matado os patrulheiros, mas na verdade foram outros membros da gangue que os mataram, Bonnie só se aproximou da vítima pra tentar lhe ajudar.
Outras pessoas disseram ter visto Bonnie fumando um charuto e rindo enquanto matava suas vítimas, mas toda essa baboseira foi logo descreditada pela própria polícia, as testemunhas não tinham visto nada, elas só queriam ficar famosas. Mesmo assim o público achava que tudo era verdade e não queriam mais saber de Bonnie e Clyde, todos concordavam: eles tinham de morrer.
Recompensas altas foram colocadas no casal e seus amigos, elas não diziam "vivo ou morto", apenas "morto".
Depois de matar um sexagenário eles raptaram um policial, que foi logo solto com dinheiro e um pedido de Bonnie, ela queria que ele dissesse pras pessoas que ela não fumava charutos.
Em 12 de fevereiro de 1934 Clyde encontrou um conhecido algemado em uma árvore na estrada, o conhecido era Ivan Methiven, pai de Henry Methiven que havia trocado sua vida pela captura do casal, em outras palavras era tudo uma distração, o carro foi então metralhado por 6 policiais que estavam escondidos, eles não deram nenhum tipo de aviso, apenas abriram fogo.
Clyde morreu primeiro, Bonnie então gritou e foi morta logo em seguida. Os policiais usaram todas as suas balas no carro, cada um deles recebeu mais de 50 tiros, muitos deles seriam fatais por si só. Esse foi o fim do casal mais famoso do mundo do crime.
Uma multidão logo se reuniu no local da emboscada, uma mulher cortou as mechas ensanguentadas do cabelo de Bonnie e pedaços de seu vestido, que foram posteriormente vendidos como lembrancinhas. Balas, vidro e até os dedos dos criminosos estavam quase sendo roubados para serem vendidos depois. Mais de 10 mil turistas foram ver o casal, cujo carro iria acabar sendo exposto em um cassino.
Bonnie e Clyde desejavam ser enterrados lado a lado, mas a família de Bonnie não permitiu. Mais de 20.000 pessoas compareceram ao funeral de Bonnie Parker, já Clyde Barrow teve um funeral privado.
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Em 1929, após o seu divórcio, Bonnie morou com a mãe e trabalhou como garçonete em Dallas. Um de seus clientes regulares no café era o funcionário dos correios Ted Hinton, esse mesmo Ted em 1934 foi um dos 6 policiais que matou Bonnie.
A segunda coincidência foi que H.D. Darby, um jovem agente funerário, e Sophia Stone, uma agente de demonstração caseira, haviam sido sequestrados pela Gangue Barrow no ano de 1933. Bonnie supostamente riu quando ela perguntou a Darby sua profissão e descobriu que ele era um agente funerário. Ela comentou que talvez um dia ele estaria trabalhando no funeral dela. Um ano depois Darby ajudou a embalsamar os foras da lei e identificar os seus corpos.
A terceira coincidência foi que Clyde cometeu seus crimes para se vingar do governo, e os policiais o mataram por acreditar no governo, mas na hora de coletar a recompensa pela morte dos criminosos, ao invés de receberem 26.000 dólares como o governo texano havia prometido, cada um dos policiais recebeu 200 dólares e 23 centavos. O governo que abusou de Clyde agora estava ferrando com os policiais que o defenderam. Eles acabaram pegando lembrancinhas, provavelmente pra tentar vender elas depois.
Se você chegou até o fim dessa matéria obrigado por ler tudo, vamos tentar deixar as próximas partes mais curtas no futuro, se você quiser pode deixar um comentário ou nós enviar um e-mail para realworldwolf@gmail.com. E venha curtir nossa página no facebook em Real World Fatos
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