Conheça produtos que as próprias empresas se arrependeram de ter criado #3

Conheça agora o "Museu dos Fracassos", um museu dedicado a burradas comerciais e fracassos em geral que vai ser aberto no futuro pelo Dr. Samuel West. 

Dentro desse museu tem os vários itens que você vai ver nessa lista, eles foram tão ruins que as próprias empresas devem se arrepender de tê-los criado.

Se quiser ver ainda mais fracassos leia as outras partes dessa matéria clicando aqui, vale a pena ver.

Esse produto lançado em 2004 era um DVD embutido em um óculos para que as pessoas pudessem assistir filmes em lugares públicos. Era um acidente esperando para acontecer, mas o grande problema com o Eyetop Wearable DVD Player foi o fato de que assistir coisas enquanto você anda causa náusea. A reclamação foi tanta que o produto foi cancelado.

Alguém em algum momento teve essa brilhante ideia: "Ei! E se a gente fizesse um shampoo de yogurt?" E a empresa ainda foi idiota de dizer sim. 

Claro que o produto falhou, ninguém quer lavar o cabelo com yogurt (ou pelo menos naquela época ninguém queria), sem contar que a empresa nem ao menos tentou mostrar os benefícios do shampoo ao público, eles só colocaram eles na prateleira e pronto.

Foto de Dima Solomin na Unsplash

Você conhece a Qwikster? Deveria, ela era parte da Netflix, ou quase. Veja, a Netflix nasceu com a venda de DVD's, depois eles passaram para o negócio de streaming, a ideia original era deixar a Netflix com os streamings, e usar a Qwikster para DVD's.

Mas as pessoas logo perceberam que dividir a Netflix em duas significava ter de pagar mais pelos mesmos produtos, depois de uma enxurrada de críticas a Qwikster foi descontinuada e a Netflix virou uma só.

Você conhece o Eons certo? Afinal ele era o competidor do Facebook... ou era pra ser. Em 2006 a ideia do Eons era clara: "deixa o Facebook ficar com os adolescentes mimados enquanto a gente fica com os adultos responsáveis".

Só que os adultos nunca foram tão responsáveis assim, eles preferiram ficar no Facebook junto com a criançada.

Em 2011 o site foi vendido para uma agência de anunciantes especializadas em pessoas de meia idade.

Book Catalog, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Você sabia que o Facebook tinha seus próprios celulares? O Facebook Phone foi lançado em 2013, a diferença é que ele dava prioridade a aplicativos relacionados ao Facebook, no fim o preço foi baixando cada vez mais até que o produto saiu do mercado de vez.

Luca Viscardi, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

O Blackberry Playbook era um tablet lançado em 2011, ele rodava vídeos em HD mas não tinha um calendário e nem sistema de e-mails, as únicas coisas que as pessoas queriam de um produto Blackberry.

Para piorar as pessoas tinham de conectar seu celular ao tablet usando um software, e o celular (claro) tinha de ser da Blackberry se não o tablet não funcionava. 

No fim eram muitos problemas que não compensavam o preço.

 

A Microsoft tentou se lançar no mundo dos relógios em 2004, os aparelhos mostravam o clima e até a bolsa de valores, mesmo assim ninguém queria tudo isso em um relógio, que nem ao menos era charmoso. Os Spot Watches saíram do mercado em 2008.

MoviePass, Domínio público, via Wikimedia Commons

O Movie Pass era um ótimo produto, por $10 dólares por mês você poderia assistir quantos filmes quisesse. Mas depois de um tempo clientes perceberam que era tudo mentira, muitos cinemas não aceitavam o cartão, isso sem contar que o serviço de atendimento aos clientes era completamente inexistente.

 

Você já ouviu falar da Bitcoin, a moeda digital, mas quase ninguém deve ter ouvido falar da Plexcoin, sua "concorrente". 

Quando a Bitcoin se tornou um sucesso a Plexcoin lucrou $15 milhões com investidores, apenas 4 meses depois eles estavam sob investigação criminal, e seu fundador foi sentenciado a dois meses na cadeia e uma multa de $ 10.000.

Zoom-Zoomers.ts, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

O iPhone 8 foi um erro, isso porque a Apple querendo lucrar ainda mais acabou lançando o celular e já anunciando o seu sucessor, o iPhone X.

A própria Apple se ferrou sozinha, as pessoas preferiram esperar pelo próximo celular e a empresa teve de encerrar a produção do iPhone 8 muito mais cedo do que eles queriam.

AuHaidhausen, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

O Tesla modelo 3 era a nova aposta de Elon Musk no mercado de carros elétricos, o problema é que ele prometeu mas não cumpriu. 

O carro era mais barato do que os outros modelos, mas a empresa só conseguiu produzir 250 carros dos 1,500 que haviam sido prometidos, as pessoas ficaram irritadas e a mídia caiu matando.

The Unwinder, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Conheça o Google Home Mini, mais um fracasso da gigante do mundo das pesquisas onlines. Eles eram caixinhas de som que pegavam em qualquer lugar, o problema é que as pessoas descobriram que as caixinhas estavam gravando elas sem permissão, o Google teve de recolher o produto e lançar outra versão.

Foto de Alexander Shatov na Unsplash

O Snapchat queria fazer uma grande revelação sobre a sua parceria com o artista Jeff Koons, e por isso colocaram uma contagem regressiva em seu site. O problema é que as pessoas podiam ver a surpresa adiantando as horas em seu computador, a surpresa já era e o Snapchat perdeu sua grande chance de publicidade.

Maxime Bober, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Em 2017 a Apple introduziu o MacOs High Sierra, o problema é que ele vinha com um bug que deixava hackers invadirem seu computador sem nem precisar de uma senha, era igual comprar uma porta sem a fechadura.

O Lily Drone foi um fracasso total, a empresa pegou $ 34 milhões de seus clientes mas nunca entregou sequer um drone. 

Depois de vários atrasos a empresa fechou de vez a produção do "drone que voava sozinho". Claro que quem pagou queria seu dinheiro de volta e eles foram processados por propaganda falsa.

 

O Mobile ESPN foi mais um fracasso da era digital, ele era basicamente um celular que só tinha conteúdo da ESPN, um canal esportivo. E eles queriam vender essa merreca por $400, claro que eles não venderam, a ESPN fechou a produção deles em pouco tempo.

Os MiniDisks da Sony foram um dos maiores fracassos dos anos 90, eles eram um Walkman que tocavam CDzinhos em vez de fitas K7, e claro, eles vinham com um preço bem salgado de até $1000 dependendo de onde você comprasse. 

A Sony vendeu apenas 50,000 unidades no primeiro ano, eles foram simultaneamente a melhor venda da Sony e ainda assim um fracasso comercial.

Em 1997 a Sony pesquisou e descobriu que 3/4 dos americanos nem sabiam o que era um MiniDisk, a Sony então investiu pesado em propagandas (cerca de $30 milhões) e abaixou o preço do produto para $250. Eles até afirmaram que "1998 era o ano do MiniDisk"... não era, porque no mesmo ano foi lançado o MP3.

A Sony continuou lutando mas nunca se recuperou, nem mesmo o MiniDisk aparecendo em um filme do Stallone que se passava no futuro adiantou, as pessoas só riram do filme que achava que isso era o futuro da música.

A empresa encerrou as produções oficialmente em 2013, depois de mais de 15 anos de fracassos.

Museum of Obsolete Media, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

O HD-DVD era o futuro da Toshiba, eles eram DVD's de alta qualidade gráfica que iriam dominar o mercado, mas nada disso aconteceu. 

Depois de muito investimento a Warner anunciou que eles só usariam o Blu-Ray, pronto, esse foi o fim do HD-DVD.

Michiel1972, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

O Joost era pra ser o competidor da Hulu e da Netflix, mas acho que ninguém nem ao menos chegou a ouvir falar dele. Criado pelos mesmos criadores do Skype ele era a "televisão do futuro".

No fim ele nunca se tornou a maravilha que foi prometido, com diversos problemas ele saiu do ar, provavelmente para sempre.

O Facebook Home era uma ideia simples, você usava ele e o Facebook é quem escolhia o seu papel de parede, era uma bagunça sem fim.

Em apenas um mês o plano de dois anos foi de $99 para $0,99. O Facebook deu a desculpa de que o produto falhou porque eles trocaram o grupo de criadores originais, e esse foi o fim do Home.

Museum of Policing in Devon and Cornwall, CC0, via Wikimedia Commons

A Smith and Wesson é uma fabricante de armas, então como eles decidiram expandir seu negócio? Fazendo bicicletas. 

Policiais até gostaram da novidade mas pessoas comuns não confiaram muito no produto.

Evan-Amos, Domínio público, via Wikimedia Commons

E para terminar vamos falar do Atari Jaguar, ele merece atenção porque ele foi bem até demais e depois fracassou.

Em 1993 a Atari anunciou que o projeto estava sendo adiantado porque ele estava sendo produzido mais rápido do que o esperado! Algo quase inédito no mundo dos negócios. Mesmo assim as coisas não deram certo, era difícil fazer jogos para o sistema desse console e a própria Atari acabou desistindo dele. 

No fim apenas 67 jogos foram feitos para o Jaguar, que se tornou um fracasso comercial em todos os sentidos.

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