27 de maio de 2017

Profissões que hoje estão extintas

Nem sempre é fácil arranjar um emprego, principalmente um bom emprego, e alguns deles nem existem mais. Devido ao avanço tecnológico e crises financeiras é muito comum que alguns trabalhos se tornem obsoletos e acabem desaparecendo completamente do mundo.
Confira uma pequena lista com alguns empregos que já não existem mais.

Leiteiro

Ross Dunn, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Os leiteiros eram responsáveis por colocarem garrafas de leite, normalmente de vidro, na porta das pessoas todas as manhãs. Além de leite eles levavam ovos, bebidas leves, manteiga, iogurte e queijo. Mas devido ao aumento do preço de laticínios e aumento da criminalidade a profissão de leiteiro como conhecida antigamente desapareceu.

Arrumadores de pinos de boliche

Hine, Lewis Wickes, Domínio público, via Wikimedia Commons
Antes da tecnologia chegar as pistas de boliche era preciso que alguém (normalmente crianças) arrumassem os pinos após cada jogada. Antigamente essa tarefa era feita por escravos. 
Com o desenvolvimento de equipamentos mecânicos de reposição, alguns dos arrumadores foram "promovidos" a operar os equipamentos, até que o processo tornou-se totalmente eletrônico, dispensando essa mão de obra e causando várias demissões.

Despertador humano

Nationaal Archief (flickr.com), Uso livre, via Wikimedia Commons
Como as pessoas acordavam na hora certa antes dos despertadores? Simples, uma pessoa era encarregada de bater na janela delas todas as manhãs de dias úteis, ás vezes eles usavam zarabatanas para atirar pedras nas janelas.
A profissão nasceu na Revolução Industrial mas foi extinta graças aos despertadores modernos, que por sua vez estão sendo extintos pelos celulares.

Cortador de gelo

Domínio público
Antes da invenção do refrigerador as pessoas tinham de conseguir gelo da maneira antiga, cortando blocos gigantes de rios congelados e levando eles de volta a cidade com a ajuda de carroças. A profissão era restrita a países com clima frio (Rússia, Canadá, E.U.A, etc) e era considerada muito perigosa já que qualquer acidente podia significar a morte. Em compensação ela era uma profissão bem lucrativa, afinal todos tinham de manter seus alimentos gelados para não estragar.

Escutador de guerra

Great War Observer, CC0, via Wikimedia Commons
O que o homem da foto está fazendo? Ele está escutando para ver se algum avião inimigo está chegando, obviamente esse emprego foi extinto com a chegada dos radares. Essas engenhocas de guerra foram usadas principalmente na Primeira Guerra Mundial quando o avião era considerado a arma mais letal de todas.

Caçador de ratos

National Media Museum from UK, Sem restrições, via Wikimedia Commons
Se hoje em dia você chama os exterminadores para lidar com seus problemas de pestes, antigamente você tinha de contar com os caçadores de ratos, eles usavam poucos equipamentos para caçar os roedores em porões, casas, quintais e até mesmo esgotos. Durante a Primeira Grande Guerra, com a escassez de alimentos, os caçadores encontraram uma segunda fonte de renda vendendo os ratos para serem comidos. 

Acendedor de lampião

Nationaal Archief, Sem restrições, via Wikimedia Commons
Antes de postes elétricos serem usados nas grandes cidades a luz das ruas vinha de lampiões, o problema é que alguém tinha de acender ele todas as noites e apagar todas as manhãs, e assim nasceu os acendedores de lampiões. 
Os acendedores normalmente usavam grandes varas para acender e apagar, mas eles também podiam carregar uma escada e subir até o lampião para realizar as tarefas. Mesmo sendo uma profissão necessária ela era normalmente assalariada, muitas vezes feitas por escravos.

Operador de telefonia

Donated by Anamosa Library and Learning Center, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Os operadores de telefonia eram muito comuns até os anos 80, mas hoje eles são desnecessários devido aos novos sistemas digitais de comunicação. Os operadores tinham de "completar" a ligação interurbana ou internacional usando os ramais corretos. 
Esse serviço normalmente era feito por empresas públicas que normalmente contratavam mulheres para a função de operadoras.

Coletor de cadáveres

The Democratic Central Committee, 1883, Domínio público, via Wikimedia Commons
Tecnicamente essa "profissão" era ilegal, mas como era difícil arranjar empregos de verdade, muitos recorriam a roubar cadáveres de cemitérios e vende-los para universidades, para pesquisa cientifica. O problema é que muitas universidades não estavam nem aí para de onde vinham esses cadáveres, por isso alguns desses ladrões começaram a matar pessoas e vender os corpos, algo que ainda acontece hoje em dia no mercado negro.

Leitor para trabalhadores 

Daniele Zanni, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons
Antes do rádio as pessoas só sabiam sobre os acontecimentos mundiais através do jornal, por isso fábricas ás vezes contratavam alguém para ler os jornais em voz alta enquanto o resto dos operários trabalhavam, aliviando um pouco o tédio deles. Os profissionais eram colocados em uma altura acima dos demais, para que sua voz se sobrepusesse. Normalmente o leitor profissional era contratado não pelo dono da indústria, mas pelos próprios funcionários.

Provador de alimentos

Giorces, CC BY-SA 2.5 IT, via Wikimedia Commons
Antigamente era comum que pessoas fossem assassinados com veneno através de comidas e bebidas, por isso reis, rainhas e todas as pessoas "importantes" tinham um provador que comia a comida antes delas. O emprego obviamente era perigoso, se a comida estivesse envenenada o provador morria e outro era colocado em seu lugar.

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